Sete em cada 10 marcas podiam desaparecer

havas_2De acordo com o estudo “MeaningfulBrands 2013”, divulgado pelo Grupo Havas Media, “a maioria das pessoas no mundo não sentiria a falta de 73% das marcas se estas desaparecessem amanhã”.

O inquérito, que mede a “força da marca” e o seu contributo para o bem-estar das pessoas, envolve 700 marcas e mais de 134 mil consumidores, provenientes de 23 países.

O estudo aponta ainda alguma diferenças geográficas na avaliação da relevância das marcas: se na Europa e nos EUA as pessoas não sentiriam a falta de 92% da marcas, caso estas desaparecessem, na América Latina esta percentagem reduz-se para 58% e na Ásia para 49%. “Nestes dois últimos mercados, as pessoas têm um envolvimento com as marcas seis vezes superior ao dos mercados ocidentais”, sublinha o estudo.

O documento revela ainda que, em termos globais, “apenas 20% das marcas faz a diferença de uma forma relevante e positiva para o bem estar das pessoas”, sendo que na Europa esta percentagem desce para 5%, com apenas 29% dos consumidores a considerar que as marcas se esforçam para melhorar a nossa qualidade de vida. “As expectativas dos consumidores no Ocidente não estão, em grande medida, a ser correspondidas, potenciando uma crescente falta de confiança e indiferença em relação às marcas”, reforça o estudo.

A Google assume a primeira posição no ranking das marcas relevantes, seguida pela Samsung, Microsoft, Nestlé e Sony. O Top 10 fica completo com a Ikea (6ª posição), Dove (6ª), Nike (7ª), Walmart (7ª), Danone (8ª), Philips (9ª) e P&G (10ª). Segundo o estudo, as empresas que integram o índice “MeaningfulBrands” ultrapassam em 120% os resultados do mercado bolsista, em termos de capitalização.

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