A regra dos 3 dias, pratos pequenos e colheres grandes: estes são os truques dos hotéis para rentabilizar os buffets

Uma das melhores partes de passar nem que seja uma noite no hotel é o buffet, seja ao pequeno-almoço, almoço ou jantar, correcto? Aquela grande bancada com o que parecem ser infinitas opções anima o dia de qualquer um, mas será que este conceito – repetido todos os dias do ano – é rentável para as cadeias hoteleiras?

O jogo psicológico dos buffets

A ideia transmitida pelos buffets é a de que o cliente sai sempre a ganhar, já que pode comer aquilo que quiser sem ter de pagar mais do que aquilo que já pagou. Porém, essa é uma ideia errada, até porque acabamos por nem comer assim tanto. Além disso, os hotéis saem a ganhar quando aliciam os hóspedes com os pratos mais apelativos, mas também mais baratos primeiros.

Os 3 dias

Numa estadia de uma semana num regime all inclusive, por exemplo, os hóspedes terão tendência a comer e beber menos a partir do terceiro dia, salienta o El Economista. Durante os primeiros dias, muitos farão questão de aproveitar a oferta de alimentos e bebidas, mas depois apercebem-se que talvez tudo aquilo que estão a ingerir não é assim tão saudável, reduzindo então a quantidade.

Pratos pequenos e colheres grandes

Outro truque é utilizar pratos mais pequenos para que fiquem cheios com menos comida, ou utilizar colheres grandes para tabuleiros com batatas ou saladas, e pinças pequenas para pratos mais caros, como a carne.

E no que diz respeito ao desperdício alimentar, é possível aproveitar alguns dos alimentos dos buffets – como as verduras ou a carne – para fazer uma sopa, um recheio ou uma carne picada do dia seguinte.

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