Marcas estão a investir mais nas redes sociais

FB-mobile-ads_rsOs anunciantes estão a ceder cada vez mais ao apelo dos anúncios pagos no Facebook e no Twitter, mas este formato ainda representa uma “porção relativamente pequena” do investimento global nas redes sociais, conclui um estudo da Ad Age e da RBC Capital.

O estudo, que pretende analisar a atitude dos marketeers perante as redes sociais (Facebook, Twitter e YouTube), resulta de inquéritos a mais de 1600 executivos de marketing, agências e media, realizados em Maio deste ano.

Menos de metade (45%) dos inquiridos afirmou dedicar entre 1 e 10% do orçamento global em marketing às redes sociais, enquanto 38% adiantou que investe mais de 30% do orçamento nestas plataformas. No anterior estudo da Ad Age e da RBC Capital, divulgado em Setembro do ano passado, a percentagem de empresas que investia mais de 30% nas redes sociais não ultrapassava os 29%.

O inquérito conclui ainda que os marketeers olham para as redes sociais essencialmente como um canal ou uma ferramenta de branding. Instados a falar acerca dos seus objectivos com a presença nas redes sociais, 39% dos inquiridos respondeu “construir notoriedade e sentimento para a minha marca” como a principal prioridade.

O Facebook é, de acordo com este estudo, a rede social dominante, sendo utilizada por 84% dos marketeer entrevistados. Segue-se o Twitter, com 74% das respostas, e o YouTube, que é utilizado por 56% dos inquiridos. Recorde-se que um estudo da Social@Ogilvy, divulgado em Março, revelou que os conteúdos não pagos colocados pelas marcas têm perdido espaço no feed de notícias dos utilizadores, o que pode explicar, em parte, o aumento dos investimentos em anúncios pagos.

No que toca precisamente ao investimento em anúncios pagos nas redes sociais, a maioria dos inquiridos considera que o retorno é superior nas plataformas móveis em relação ao formato desktop.

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