COVID-19: como manter um site de um negócio online (mesmo sem produtos)

Poderá ser tentador desactivar um website cujo negócio não está, neste momento, a funcionar devido ao novo coronavírus. Se ninguém pode lá ir fazer compras, para quê pagar o servidor? A Google garante, no entanto, que esta não é a melhor opção e que deve mesmo ser o último recurso.

Desde que haja capacidade financeira para continuar a pagar os custos do servidor, manter o site activo permitirá evitar problemas futuros. A tecnológica norte-americana explica que os negócios que optarem por fazer uma pausa poderão ter dificiuldades em regressar às posições que ocupavam nos rankings de busca. Isto significa que os internautas não os conseguirão encontrar quando pesquisarem por eles.

«Se a situação é temporária e planeiam reabrir o negócio online, recomendamos que mantenham o site e que limitem as suas funcionalidades», afirma John Mueller, senior webmaster trend analyst da Google, citado pelo The Verge. A solução pode passar por assinalar que os artigos estão sem stock, restringir o acesso ao carrinho de compras ou checkout, por exemplo.

«Esta é a abordagem recomendada, uma vez que minimiza quaisquer efeitos negativos na presença do site nas pesquisas. As pessoas continuam a conseguir encontrar os produtos, ler reviews ou adicioná-los às listas de desejos para que possam concluir a compra mais tarde», acrescenta o especialista.

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