A escolha das cores numa marca vai muito além de uma simples decisão estética. Consiste acima de tudo numa estratégia fundamental que pode definir a forma como o público percebe, sente e se relaciona com uma empresa. A psicologia das cores está no centro do branding eficaz, influenciando diretamente o posicionamento, a identidade e até a decisão de compra dos consumidores.
Cada cor transporta associações culturais e emocionais que podem variar, mas que exercem impacto imediato no cérebro.
Por exemplo, o vermelho costuma estar ligado à energia e paixão, enquanto o azul transmite confiança, segurança e serenidade.
Estas associações são aproveitadas pelas marcas para comunicar a sua personalidade e os valores que querem transmitir ao público.
Manter uma paleta de cores consistente ajuda a criar reconhecimento e fidelidade para com a marca. Facilmente se identificam marcas como a Coca-Cola (vermelho), Facebook (azul) ou McDonald’s (amarelo). Estas cores funcionam como verdadeiros sinais visuais que facilitam a ligação emocional e a memorização do consumidor.
Vários estudos indicam que a cor pode aumentar o reconhecimento da marca até 80% e influenciar até 85% a decisão de compra.
Mas as cores também podem afetar a forma como o consumidor percebe a qualidade e o valor do produto. Uma cor inadequada pode transmitir mensagens contraditórias ou afastar o público-alvo.
Escolher a cor certa implica entender o público, o mercado e a mensagem que a marca quer passar. Por isso, marcas líderes investem em pesquisas profundas, testes e até na utilização de tecnologias que analisam o impacto emocional das cores.