RALi quer desmistificar Realidade Aumentada

O RALi – Realidade Aumentada em Lisboa tem novo encontro marcado com os fãs desta tecnologia. De amanhã a dia 23, o evento invade o pavilhão 1 da Feira Internacional de Lisboa para quatro dias de palestras, workshops, demonstrações de produtos e apresentação de novidades. Já na terceira edição, o RALI tem entrada gratuita.

Eduardo Vieitas, fundador e CEO da IT People Innovation, responsável por organizar o evento, explica à Marketeer quais as novidades para esta edição, que pela primeira vez se realiza em simultâneo com a Expo Sync Lisboa.

Este ano, o RALi realiza-se, pela primeira vez, em paralelo com a Expo Sync Lisboa. Que mudanças, vantagens ou desvantagens implica?

O convite da AIP para a realização da 3ª edição do RALi na FIL é uma excelente oportunidade de chegarmos a mais profissionais e curiosos. Mas é igualmente um sinal claro de que a Realidade Aumentada tem relevância social e que veio para ficar.

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Que novidades terá esta edição face às anteriores?

As novidades começam pela duração – será a primeira vez que o RALi decorre durante quatro dias, disponibilizando um espaço exclusivo para a experimentação da tecnologia e incluindo cerca de 20 oradores, que irão abordar as suas experiências profissionais e académicas com a tecnologia. Vão ser apresentados e demonstrados projectos nos mais diversos sectores – Turismo, Imobiliário, Retalho e Comunicações – e todos os visitantes poderão partilhar ideias com os oradores.

Como tem sido a adesão ao evento? São esperados quantos visitantes este ano?

Com a parceria com a FIL, e aumentando de um para quatro dias de RALi, acredito numa afluência muito maior de público.

A quem é dirigido o RALi?

Está aberto a profissionais, estudantes, académicos, caçadores de Pokémons e, essencialmente, a todos os curiosos pelo potencial da Realidade Aumentada.

Qual o retorno esperado do evento?

O nosso principal objectivo com o RALi passa pela desmistificação da Realidade Aumentada e promover a experimentação dos óculos e outros HMD (Head Mounted Displays). Trabalhamos para que, no final do RALi, mais organizações comecem a integrar a Realidade Aumentada nos seus processos – e acreditamos que no final de Outubro vão ser centenas em Portugal.

Quais as marcas associadas ao evento? E de que forma estão envolvidas?

Contamos com a participação da Epson e dos seus óculos de Realidade Aumentada, Moverio; a Nos vai apresentar o seu novo serviço com a tecnologia HoloLens da Microsoft; da Universidade Lusófona, chegam-nos alguns trabalhos de alunos; e contamos ainda com uma empresa de recriação histórica, a Passado Vivo, que irá demonstrar como podemos aumentar o nosso património.

A Realidade Aumentada ainda está no futuro ou já faz parte do presente?

Faz parte do passado e do presente – tudo o que a IT People ou a Nos apresentar no RALi será lançado no próprio evento ou terá sido lançado antes… Por isso, urge informar as empresas de todo este conhecimento disponível e de que forma, hoje, elas podem beneficiar do que fazemos, com um time-to-market muito reduzido e com custos relativamente baixos.

Como está a evoluir a Realidade Aumentada em Portugal?

O mercado está a crescer e, felizmente, empresas como a IT People Innovation estão já a operar com soluções verticais para o Património (VisitAR), Imobiliário (Architect) ou Retalho (4DPaper). Acho que em 2017 vamos assistir à explosão da Realidade Aumentada – com a IT People Innovation na liderança.

Texto de Filipa Almeida

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