Sabe porque é que a Fanta se chama assim? A teoria da “fantasia” e da bebida “fantástica”

A Fanta, uma das marcas de refrigerantes mais conhecidas no mundo, carrega no nome uma história tão surpreendente quanto seu sabor que conquistou os portugueses ao longo dos tempos. Criada em 1940, na Alemanha, em plena II Guerra Mundial, a bebida surgiu de um momento de escassez, mas transformou-se num símbolo de inovação e reinvenção.

Max Keith era diretor de uma engarrafadora de Coca-Cola na Alemanha quando os Estados Unidos impuseram um embargo durante o conflito à Alemanha, cortando o fornecimento dos ingredientes essenciais para a produção da famosa bebida refrigerante na Alemanha durante a guerra.

Em vez de paralisar as operações, Keith enfrentou o desafio criando uma nova bebida através das sobras de outras indústrias.

Mas que nome poderia dar a este “filho”, chamemos-lhe assim, da adversidade? Keith incentivou os funcionários a sugerirem nomes que fossem curtos e memoráveis e, a partir daí, surgem duas versões sobre a origem do nome “Fanta”: a mais conhecida aponta para Joe Knipp, um vendedor que sugeriu o diminutivo da palavra alemã “Fantasie” (fantasia). Outra teoria atribui o nome à reação dos funcionários ao provarem o produto, considerando-a “fantastisch” (fantástica).

De acordo com a Die Presse, o nome Fanta vem de “fantástico”. Segundo rumores, inicialmente não se acreditava noo sucesso desta nova bebida, sendo que os americanos acreditavam que o produto só poderia ser vendido com muita imaginação e “fantasia”.

A ligação com a Coca-Cola

Desde o início, a Fanta ostentava no rótulo o selo de qualidade “um produto da Coca-Cola GmbH”. O refrigerante foi um sucesso imediato no mercado alemão e, após o fim da guerra, a marca foi reintegrada à casa-mãe americana. Curiosamente, a Fanta desapareceu por uma década antes de ser relançada nos Estados Unidos, em 1960.

Hoje, a Fanta é um ícone global, disponível em dezenas de sabores e presente no mercado mundial.