Vinhos de Família: o novo slogan da Ervideira vem dar força ao core da marca

Há mais de 140 anos no mercado, a Ervideira revela agora um novo slogan. “Vinhos de Família” é o mote que passará a constar em todos os rótulos e caixas, assim como nos diversos materiais de comunicação da marca.

A escolha desta máxima, revela o director executivo da marca em entrevista à Marketeer, recaiu sobre as duas vertentes que caracterizam os vinhos alentejanos Ervideira: a tradição e a inovação. Para Duarte Leal da Costa, a 4.ª geração a levar avante o trabalho com mais de um século, o slogan representa a empresa familiar que a Ervideira é e a importância que dão a esse mesmo factor.

«A família é muito importante para nós e tivemos como objectivo fortalecer esse sentimento, por um lado, mantendo essa tradição característica da nossa marca e, por outro, mostrar que o futuro irá passar pelas próximas gerações, a começar pela 5.ª geração, que é a dos meus filhos, Duarte e Bernardo Leal da Costa», diz o director executivo, em entrevista à Marketeer.

Traduzindo «perfeitamente» quem foram, quem são e o que querem ser, a mudança que chega agora à insígnia portuguesa pretende também transmitir aos consumidores o sentimento de que poderão continuar a contar «com um produto de qualidade, diferenciador do que existe no mercado interno e além-fronteiras».

Actualmente, a gestão diária da Ervideira é feita pela 4.ª e 5.ª geração da família, mas está já a ser preparada uma sucessão, que acontecerá em 2029, quando se completarem 10 anos depois da aquisição da totalidade do capital social pelos actuais sócios.

«Uma sucessão deve ser bem preparada de forma a haver uma linha condutora firme, de forma a ter todo o crédito de fornecedores, colaboradores e clientes. Só dessa forma uma sucessão pode ser bem-sucedida e friso a redundância!», salienta Duarte Leal da Costa.

O pai daqueles que tomarão o leme da Ervideira dentro de sete anos revela que «desde cedo que ambos foram desenvolvendo o seu percurso profissional em torno da Ervideira e com diferentes responsabilidades». Por exemplo, os vinhos Flor de Sal foram desenvolvidos inteiramente por Duarte e Bernardo, os filhos. Duarte Leal da Costa teve apenas um papel de aconselhamento quando lho era pedido.

«Para a Ervideira, a passagem efectiva de geração significa o acompanhar dos novos tempos, uma visão que será diferente daquela que tenho e que eu próprio tive dos nossos antepassados, mas será também uma mudança que irá respeitar os nossos valores, com o objectivo de oferecer um produto premium superior, procurar novas áreas de negócio (tal como temos vindo a desenvolver nos últimos anos) e respeitando sempre aquilo que a Ervideira representa para nós e para quem nos escolhe, a família.»

E até à derradeira mudança, em 2029, a marca está a preparar a abertura de uma nova adega, resultado de viagens de enoturismo, de onde os responsáveis pela marca trouxeram «ideias melhoradas» para o seu trabalho e para a forma como recebem quem os visita.

Depois, Duarte Leal da Costa gostaria de desacelerar, mas já sabe que, muito provavelmente, tal não será possível, até porque «há sempre coisas para fazer». Uma delas é expandir o número de vinhas da casta Aragonez, para que possam crescer as vendas do novo vinho Invisível, disponível no mercado há cerca de seis meses. Além disso, está seguro de que novos acontecimentos surgirão e que não o deixarão, nem à marca, parar de evoluir.

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