SheIn debaixo do olho atento da UE. Plataforma chinesa terá de cumprir regras apertadas

Há novas regras na União Europeia depois da aprovação do Digital Services Act (DSA) e a SheIn vai ser uma das visadas. O conjunto de medidas prevê um maior escrutínio aos conteúdos online e em breve a plataforma, à semelhança de outras, terá de clarificar quem são os vendedores, adicionar métodos para que os clientes denunciem conteúdo ilegal e de forma aleatória fazer testes para detectar produtos fraudulento.

O DAS confere aos reguladores europeus poderes sem precedentes para responsabilizar as grandes empresas tecnológicas pelo conteúdo das suas plataformas. As regras incluem restrições à utilização de dados sensíveis, como a etnia ou a religião para a segmentação de anúncios, a proibição de segmentar anúncios para menores de idade e o bloqueio de tácticas que forcem as pessoas a consentir o rastreio online.

A SheIn, em específico, pode ter de pagar coimas até 6% das suas receitas anuais globais, saliente o Politico. Sob esta lei ficam também outras gigantes como a AliExpress, o TikTok, a Amazon ou a Tema.

De acordo com a Bloomberg, a SheIn afirma estar em diálogo com a Comissão Europeia para garantir a conformidade com as leis e regulamentos da União Europeia. «Estamos cientes da declaração da SheIn que diz ter 108 milhões de utilizadores activos por mês na UE e estamos em contacto com a plataforma. O processo está em curso, mas ainda não possível determinar uma data», diz um porta-voz da entidade europeia.

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