Viagens e lifestyle no top das compras online

Os portugueses são dos utilizadores mais atraídos pela compra online de viagens. De acordo com o “Global Connected Commerce” da Nielsen, 57% dos consumidores portugueses compra viagens através da Internet em comparação com a média europeia de 47%.

Também peças de vestuário, livros, música, papelaria, bilhetes para eventos e produtos tecnológicos estão no topo das preferências no que diz respeito a aquisições via comércio electrónico.

O mesmo estudo indica que este tipo de compra já não agrada tanto quando relacionado com o sector alimentar: 59% dos inquiridos prefere comprar produtos frescos e de mercearia em lojas físicas e não consideram sequer a sua compra online. Existe ainda quem diga (23%) que não compra estes artigos online, mas estaria disponível para o fazer num futuro próximo.

Quanto ao tipo de mensagens publicitárias que poderia incentivar os portugueses a comprar produtos alimentares na Internet, destaque para a garantia de devolução. Entregas gratuitas, descrições e informações sobre o produto e a possibilidade de obter informações sobre o estado das encomendas também podem influenciar.

Segundo o estudo da Nielsen, a segurança começa, progressivamente, a deixar de ser um impedimento ao comércio electrónico, com 61% dos consumidores portugueses (vs 53% a nível europeu) a mostrar-se confiante relativamente às compras online. Admitem-se seguros na disponibilização de dados pessoais nestas plataformas.

Do digital para o real

Fora das compras online, existem recursos digitais que podem simplificar as aquisições em pontos de venda físicos. No campo dos produtos alimentares, 41% dos inquiridos admite utilizar caixas self-service para poupar tempo e 48% assume poder vir a usá-las.

70% dos consumidores portugueses mostra-se também disponíveis para utilizar, no futuro, scanners manuais para evitar filas no momento do pagamento e 67% vê com bom olhos a possibilidade de ter Wi-Fi nas lojas para receber informações e ofertas no próprio local de compra.

O estudo revela ainda que 66% está disponível para realizar listas de compras online ou mobile, 65% é receptivo a cupões online ou mobile, 62% está preparado para encomendas online com recepção ao domicílio e 59% está disponível para apps dos retalhistas de modo a receber informação e ofertas na própria loja.

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