O poder das Marcas!

Ricardo Florêncio

Director Editorial Marketeer

Editorial publicado na edição de Setembro de 2015 da revista Marketeer

Existem estudos, opiniões, teorias, “papers” para todos os gostos. O terreno das Marcas transformou-se numa zona de grande efervescência e fértil, onde todos opinam. Há estudos internacionais, elaborados por grandes empresas, que apontam para a criação de valor das Marcas, e assim cada vez as Marcas têm maior valor, cada vez valem mais.

Noutro campo, existem estudos que apontam para um decréscimo do valor das Marcas, informando que não valem assim tanto, e que há uma série delas que simplesmente poderiam desaparecer sem impacto algum nos consumidores e no mercado. Outros estudos ainda apontam para alguma negligência das empresas em relação às suas Marcas, ou seja, que existe um conjunto de empresas que não valorizam e não tratam convenientemente as suas Marcas…
E no fim todos acabam por ter alguma razão. Ou seja, há realmente empresas que não gerem convenientemente as suas Marcas. Há Marcas que não têm o peso, a relevância suficiente, para se tornarem necessárias, obrigatórias, imprescindíveis, e poderão, assim, ser substituídas, absorvidas ou desaparecer. E depois existe um vasto conjunto de empresas que trabalham, e bem, as suas Marcas.
Contudo, o mundo global, digital, que nos rodeia, leva a que as Marcas façam as suas opções, que muitas vezes podem não ser as nossas. E daí acharmos estranho, talvez até errado. Existem Marcas que se desenvolvem, activam e diferenciam pela inovação, umas apoiando causas sociais, outras apoiando empreendedores, eventos desportivos ou de música e outras ainda que apostam na ecologia e eficiência energética, transformando essa situação numa causa. Marcas que apostaram na media tradicional, outras que se viraram para outros tipos de meios. Marcas que apostaram no mercado de exportação, para ganharem dimensão, mas também visibilidade e valor. Outras que fizeram desde logo do Mundo o seu mercado, criando assim Marcas globais a partir de Portugal. Outras ainda que têm uma presença assídua, constante, nas redes sociais, e que assim esperam capitalizar a capilaridade destas redes.
Finalmente outras empresas que resolveram fundir, juntar as suas diversas Marcas numa única, ou apenas diminuindo o número de Marcas, numa lógica financeira, mas também de maior valor da Marca.

Enfim, há um vasto campo para actuar e estamos cheios de exemplos e casos de sucesso, que interessa partilhar e analisar. Alguns deles iremos abordar certamente na nossa Conferência Marketeer 2015, agendada para 22 de Outubro. Save the date!

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