Nuno Rocha realiza curta-metragem para PPS

A curta-metragem “Love Story by PPS”, com assinatura do realizador Nuno Rocha, faz parte da selecção ofcial dos Sound And Vision International Film & Technology Festival, em Nova Iorque, onde será exibida a 22 de Setembro. Nesse dia receberá mais um prémio internacional.

Desde que foi lançada em Abril deste ano, “Love Story” by PPS conquistou já um Prémio Platina nos Hermes Creative Awards e outro nos Digital Communication Awards, ambos em Dallas, EUA.

Em terras lusas o filme é um dos nomeados do Festival Internacional de Cinema de Turismo, o Art&Tur, que terá lugar em Leiria em finais de Outubro. A curta foi também uma das seleccionadas para exibição, em Agosto, no Los Angeles Shorts International Film Festival e no Mediterranean Film Festival, em Siracusa, Itália.

Esta curta-metragem é o resultado da estratégia de comunicação que a PPS, atelier de arquitectura e design de interiores do Porto, está a desenvolver, recorrendo ao cinema para transmitir a dimensão humana e as experiências vividas nos ambientes que cria para hotéis e navios de cruzeiro. A arquitecta Pilar Paiva de Sousa pretendia mostrar os ambientes que trabalha de forma implícita, subtil, como prolongamento do seu trabalho, o que o cinema faz de uma forma natural. “Perante a proposta de argumento de Nuno Rocha, o Château Hotel Mont Royal Chantilly, local romântico e idílico em que a PPS fez um trabalho de profunda remodelação marcado pelo classicismo romântico, impôs-se como cenário perfeito”, salienta a PPS em comunicado.

Querendo demarcar-se dos estilos assumidamente publicitários, a PPS lançou aos realizadores Nuno Rocha e João Lourenço um briefing em que teriam completa liberdade criativa para, num formato de curta-metragem até três minutos e num estilo de storytelling, criarem filmes originais, num tom descontraído e cativante, com a condição única de que fossem filmados em ambientes da autoria da PPS. As duas curtas-metragens têm estéticas e narrativas distintas, mas são ambas filmes mudos (não falados), sonorizados apenas com música de fundo.

«O envolvimento emocional das pessoas é o grande valor dos filmes, na linha do que queremos fazer e partilhar com o público em geral. O que os filmes transmitem é a experiências das pessoas, a vivência delas nos nossos espaços», salienta Pilar Paiva de Sousa.

A curta-metragem de João Lourenço será lançada numa segunda fase.

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