EDP: Energia empresarial na sociedade

Desde cedo, a EDP percebeu que teria de haver um esforço colectivo por parte das empresas para ajudar no combate à pandemia e que isso passava por apoiar quem estava e está na linha da frente, em especial os hospitais, as equipas médicas e os profissionais de saúde.

Nesse sentido, a EDP e a China Three Gorges, em coordenação com o Ministério da Saúde e com o apoio da Embaixada de Portugal em Pequim, adquiriram 50 ventiladores e 200 monitores médicos, bem como respectivos consumíveis e equipamentos de suporte associados, num total de cerca de quatro milhões de euros.

Esta foi uma das primeiras entre as múltiplas iniciativas promovidas pela empresa, que se veio a revelar essencial no tratamento de pacientes afectados pela Covid-19.

Adicionalmente, a EDP adquiriu 500 mil artigos de protecção individual para profissionais de saúde que foram distribuídos pelas Administrações Regionais de Saúde (ARS) – Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve – de acordo com as necessidades de cada zona e de cada unidade hospitalar.

E estes equipamentos já foram distribuídos por unidades hospitalares em todo o País, de acordo com as orientações do Ministério da Saúde, assegura Paulo Campos Costa, director coordenador global de Marca, Marketing e Comunicação da EDP.

Com assinatura EDP Comercial

Assim que o estado de emergência foi decretado, a EDP Comercial decidiu suspender todos os cortes de energia, por considerar que era tempo de nos unirmos para ultrapassarmos este tempo excepcional. Para a EDP Comercial, o corte é o último recurso disponível, e antes fazem várias comunicações ao cliente a avisá-lo da dívida e a dar-lhe a oportunidade de aderir a um plano de pagamento. Agora que o País e a economia já começaram a retomar a normalidade, a EDP Comercial entendeu que, neste caso, a retoma deve ser o mais gradual possível, para dar tempo aos seus clientes com facturas em atraso de se preparar e estudarem a melhor opção de pagamento, consoante a situação em que se encontrem. Só voltarão a iniciar os cortes a partir de 1 de Julho, e farão os avisos aos seus clientes num período superior ao normal, agora com 50 dias, para que possam regularizar as suas situações ou aderir a um acordo de pagamento, sem juros. Neste momento, mais de 17 mil clientes já aderiram a esta flexibilização de pagamentos, que a empresa tornou disponível para continuar a apoiar as famílias e empresas nacionais.

A EDP, também através da EDP Comercial, ofereceu a energia aos hotéis envolvidos no combate à Covid-19, nomeadamente aos que foram requisitados para prestar apoio a hospitais e lares durante a fase de pandemia, serviço esse que será garantido enquanto se mantiver o período de requisição pelo Governo português.

Assim, foram identificadas mais de três dezenas de hotéis, desde unidades hoteleiras pertencentes a grandes grupos económicos, até unidades de pequena dimensão. No entanto, apenas um terço das unidades hoteleiras identificadas está, de facto, a receber pessoas, uma vez que a dimensão da pandemia não justificou uma maior mobilização.

A generalidade dos hotéis encontrava-se fechada e situa-se na proximidade de unidades hospitalares ou de lares, que pediram ajuda na cedência de espaços para acolher profissionais de saúde que estão a trabalhar no combate à Covid-19.

A EDP, em articulação com as respectivas empresas hoteleiras, com associações do sector e com algumas autarquias, respondeu de imediato ao apelo urgente das várias entidades e assegurou que a energia fornecida aos hotéis seria gratuita durante o período em que estiverem a funcionar para prestar este apoio. Com esta iniciativa, o Grupo EDP reforçou o seu contributo para ajudar as equipas de saúde que estão no terreno a prestar assistência aos pacientes afectados pelo coronavírus.

A par da oferta aos hotéis envolvidos no combate à Covid-19, a EDP Comercial ofereceu um desconto de 20% no consumo de electricidade a médicos, enfermeiros e técnicos do SNS durante dois meses. Com esta medida, pretendeu-se reconhecer e apoiar os profissionais de saúde que estiveram envolvidos na prevenção e tratamento da Covid-19, bem como as respectivas famílias. Esta acção beneficiou mais de 30 mil profissionais do SNS, clientes da EDP Comercial.

A empresa ofereceu também 20% de desconto no consumo de electricidade a unidades de cuidados continuados integrados e a estruturas residenciais na área da deficiência, infância e comunidade. Uma acção que beneficiou quase mil IPSS.

Já a “Heróis de Máscaras” foi uma parceria exclusiva do programa EDP Solidária, do Correio da Manhã e da CMTV, através da qual a Fundação EDP disponibilizou meio milhão de euros para responder à pandemia da Covid-19, adquirindo máscaras, luvas, óculos de protecção e batas descartáveis para lares.

Para agilizar esta acção, o Ministério de Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) identificou 300 lares com necessidades muito prementes de equipamentos para prestação de cuidados aos seus utentes e protecção dos seus colaboradores.

Desta forma, foram beneficiados por esta acção 24 300 utentes e funcionários de lares de terceira idade em 16 distritos do País. No total distribuíram-se 545 mil itens de protecção individual.

O maior activo: as pessoas

«Estamos a viver uma realidade nova e todos temos de nos adaptar. Porque todos somos essas pessoas que viram a sua vida mudar de um dia para o outro», lembra Paulo Campos Costa. E acrescenta: «Sabemos que estamos a viver uma nova realidade, mas, assim como nos adaptámos rapidamente ao teletrabalho, também estamos confiantes de que o regresso ao local de trabalho vai ser motivador para muitos.»

Como uma empresa de pessoas e para as pessoas, a EDP encara com optimismo esta oportunidade de reinvenção da sociedade e das companhias e da forma como estas comunicam. «Sairemos todos desta experiência com uma nova forma de olhar para o que nos rodeia e agarrar o futuro.»

O director coordenador global de Marca, Marketing e Comunicação da EDP não tem dúvidas de que «são estas experiências que nos fortalecem e que nos dão a energia necessária para abraçarmos os desafios que aí vêm. É desta energia que as marcas precisam, a energia das pessoas».

A EDP Comercial reabriu, a 18 de Maio, a maior parte dos seus espaços de atendimento ao público, encerrados desde 20 de Março para ajudar a combater a pandemia de Covid-19. As 30 lojas de rua e os 25 agentes exclusivos EDP Comercial têm novo horário de abertura, às 10 horas, como indicado pelas autoridades, e reabriram com fortes medidas de higiene e segurança: os assistentes estão equipados com máscara e luvas e separados dos clientes através de um acrílico de protecção; a permanência no interior dos espaços é limitada, para assegurar o distanciamento social; há, ainda, produtos para desinfecção das mãos, de forma a garantir maior segurança e protecção dos clientes.

O uso da máscara é obrigatório dentro das lojas e agentes exclusivos, como definido pelas autoridades, e as principais medidas recomendadas pela Direcção-Geral da Saúde estão disponíveis para consulta.

Dos 11 espaços, que se inserem em Lojas do Cidadão, já todos foram reabertos, mesmo os de Lisboa (que foram abertos posteriormente, conforme decisão das autoridades).

Durante este período excepcional, a EDP Comercial reforçou o atendimento aos clientes através dos canais digitais e por telefone, vias que continuarão disponíveis: na área edpOnline , na área de cliente, em edp.pt, ou através dos números 808 53 53 53 ou 800 10 53 53 – continua a ser possível realizar várias operações como enviar leituras, esclarecer dúvidas, gerir alterações ao contrato e ainda aderir à factura electrónica.

Também a pensar nas pessoas, durante o período de confinamento, a EDP promoveu na sua conta de Instagram as EDP Live Sessions. A iniciativa teve como objectivo proporcionar momentos de entretenimento e consciencializar para a importância de permanecer em casa, num momento crítico para o País e para o mundo. «Com grande parte da população a viver um período de confinamento social, a música foi uma das formas encontradas para manter a tranquilidade e acreditar num rápido regresso à normalidade. Ao mesmo tempo, procura-se dar palco aos artistas para que possam partilhar o seu talento e as suas criações com o público em casa», explica Paulo Campos Costa.

De forma a apoiar os músicos portugueses, a EDP juntou-se ao movimento Portugal #EntraEmCena, um projecto inédito entre artistas, marcas, empresas públicas e privadas, que se unem num esforço colaborativo para salvaguardar a cultura e os seus intervenientes neste momento crítico para o sector. No âmbito deste projecto, a EDP promoveu o desafio Let’s Go Local. Do cante alentejano à música popular, passando pelo folclore, a EDP desafia os artistas portugueses a apresentarem um conceito criativo para a celebração da música tradicional portuguesa e ajudar a manter os festejos tradicionais tão característicos de Portugal, durante este período excepcional.

O director coordenador global de Marca, Marketing e Comunicação da EDP não tem dúvidas de que as marcas se constroem com emoções e que esta pandemia colocou à prova as emoções dos portugueses e de todo o planeta. «Mesmo que, no curto prazo, uma marca possa não sentir o retorno daquilo que fez ao longo da pandemia, as marcas que estiveram presentes vão ser reconhecidas e recordadas no futuro», acredita.

O mesmo responsável lembra que até ao início desta pandemia, poucos dariam valor às coisas mais básicas e até primárias da vida, como dar um abraço, sair à rua, estar com os familiares. «Algumas marcas foram a verdadeira companhia de viagem nestas semanas e muito ajudaram a ultrapassar esta fase de forma menos pesada. E isso, intrinsecamente, ficará na memória e nos corações dos consumidores.»

Hábitos de vida saudáveis

E já que falamos de coração, para continuar a promover a prática de desporto mesmo no contexto em que se está a viver, a EDP associou-se ao Maratona Clube de Portugal e a outros seis parceiros na criação de sete corridas virtuais nos meses de Maio e Junho. «O sucesso destas corridas ficou provado com a participação de 10 mil atletas, num total de 60 mil inscrições que esgotaram em apenas duas semanas», comenta o mesmo responsável da empresa.

A primeira corrida foi a EDP 10K Virtual Race e aconteceu nos dias 22, 23 e 24 de Maio. Para participarem, os atletas interessados inscreviam-se nas corridas e faziam depois o upload do seu registo de participação a partir de qualquer aplicação de corrida para smartphones ou smartwatches.

«Queremos continuar a apostar na promoção do desporto e na prática de hábitos de vida saudáveis e as corridas virtuais são uma continuação daquilo que tem sido a nossa estratégia nos últimos anos. Em Abril, promovemos em Espanha a Corrida Solidária Indoor que contou com a participação de mais de 2500 participantes e agora, em Portugal, queremos continuar a promover a prática do desporto através das corridas virtuais», finaliza Paulo Campos Costa.

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Marketing de Responsabilidade Social”, publicado na edição de Junho (n.º 287) da Marketeer.

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