TMN quer crescer para além dos sete milhões, afirma Luis Avelar, administrador de marketing

tmnA TMN celebra, com o lançamento da campanha Originais, o facto de ter atingido os sete milhões de clientes em Agosto. Este crescimento, que corresponde a um milhão de activações em dois anos, muito se deve à massificação da banda larga móvel e ao programa Escolas, sobretudo desde 2008.

Até 2005, momento em que é feito o rebranding TMN, a marca tinha um baixo nível de afinidade com os seus clientes. Após essa data houve um turnaround. Como acontece?

O ponto de partida não era bom. A Vodafone faz um rebranding em cima da Telecel, que é bastante bem sucedido, e surge entretanto a Optimus com uma marca de terceira geração… A TMN fica numa situação de… “ovo estrelado”.

Essa avaliação foi feita através de algum estudo?

Sim. Os atributos de marca estavam relacionados com solidez, ainda com muitos resquícios da marca Mimo, que se sobrepunha quase à TMN. Havia que fazer alguma coisa… estar a investir em duas marcas não fazia sentido, havendo vários produtos comunicados com marcas diferentes. Era uma constelação difícil de fazer sentido. Estávamos muito agarrados à PT e ao facto de sermos os mais antigos e primeiros. E éramos vistos como “caros”, ainda que isso não fosse necessariamente verdade. Na área dos aparelhos terminais – que continuam a ser decisivos na decisão de escolha do operador – também não estávamos bem, porque éramos vistos como um operador português… como uma marca que não significava nada. Havia que fazer alguma coisa…

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