Minsait: Zoom in ao consumidor

São cinco os desafios identificados pela Minsait para o sector do Consumo na sua gestão de dados (DDO), de forma a capitalizar uma melhor relação com o consumidor e os intermediários da indústria: conhecer o cliente e a concorrência, maximizar as demonstrações de resultados, optimizar o sortido, estabelecer ecossistemas alargados e fornecer informações ao backoffice.

Devido à presença de numerosos intermediários, as empresas do sector do Consumo conhecem melhor o canal ou distribuidor do que o consumidor final. O primeiro desafio passa por conhecer o cliente e a sua intermediação. Para chegar ao cliente, é necessário apostar em estratégias Sell-In e Sell-Out, com recurso a informações em tempo real, para melhorar processos de reabastecimento e reduzir a falta de stock nas prateleiras. A prioridade deve estar em estratégias onde seja possível captar dados directamente do consumidor e recorrer a ferramentas de monitorização e análise de dados, de modo a existir um time-to-market mais eficiente.

Mas, além do cliente, importa conhecer a concorrência. As empresas do canal Modern Food utilizam os dados para comparar volume de vendas e preços médios em relação à concorrência. Desta forma, podem adaptar- -se às mudanças do mercado. No entanto, há que salientar que a estratégia competitiva do canal Horeca não está tão desenvolvida e, nos canais digitais e-Commerce, são poucas as organizações que possuem soluções de análise de dados próprios, da concorrência e de venda confiável.

O grande número de players no sector origina um ambiente competitivo onde é constante surgirem novas referências. Mas é importante procurar o equilíbrio entre o market share, maximizar a demonstração de resultados e optimizar o sortido. Para solucionar este desafio é necessário uma análise detalhada dos custos sobre a distribuição moderna por marca e tipo de venda, tendo em conta as diferenças de sortido e promoções em causa. O estudo aponta também para o desenvolvimento de políticas dinâmicas de preços para garantir que diferentes promoções proporcionem um retorno no volume de vendas e na margem de referência da marca e ponto de venda. A optimização do sortido passa por apostar em soluções de execução de vendas que identifiquem o posicionamento dos produtos nas prateleiras, de acordo com a estratégia comercial para o linear.

E se muitas empresas têm informação da entrega no ponto de venda, poucas têm a informação em tempo real para análise do cumprimento dos acordos do serviço ao cliente, com o distribuidor nas rotas de reabastecimento. O desafio de estabelecer ecossistemas alargados com gestão de dados e partilhados no sector leva à necessidade de partilhar informação do produto, que facilita a manutenção de dados para todos os formatos e embalagens de produtos com potencial. A partilha de stocks em tempo real promove a colaboração entre fabricantes e retalhistas.

O fornecimento de informações internas no processo do backoffice, agregando vários departamentos, disponibiliza dados para aplicar correctamente incentivos e comissões aos vendedores com objectivos dinâmicos. Ao conseguir-se simular os dados em tempo real é possível verificar o efeito de certas decisões comerciais no cumprimento dos objectivos.

Jorge Gonçalves, director de Mercado, Indústria, Consumo e Serviços da Minsait, diz: «A indústria do consumo precisa de crescer na implementação de estratégias de transformação e tratamento de dados e rever políticas orçamentais das organizações, de forma a consolidar uma cultura de dados.»

Segundo o estudo “Governo de dados nas empresas do sector do Consumo”, ao contrário da Banca ou das Telcos, o sector do Consumo necessita de estabelecer desafios de negócios, para crescer no mundo dos dados.

A tecnológica assegura que as iniciativas de transformação no sector voltadas para a implementação de uma estratégia DOO (Data Oriented Organization) encontram-se ainda em estágios iniciais ou imaturos. Hoje, estas iniciativas estão centradas na recolha, depuração e segmentação da informação para desenvolver iniciativas departamentais específicas, e de forma muito desigual entre as diferentes empresas do sector. A dispersão das fontes e o grande número de iniciativas possíveis dificulta o trabalho de exploração dos dados para usá-los para fins transversais e com valor para o negócio.

A Minsait sublinha que é necessário promover o uso da inteligência para extrair mais benefícios da informação, bem como a implementação de arquitecturas tecnológicas que apoiem o seu processamento global e transversal. «O tratamento de dados no sector ainda é muito tradicional, com pouca implementação de tecnologias avançadas.»

Esse caminho passa por três fases: a primeira passa por determinar como habilitar a organização para a sua evolução; segue-se o desenvolvimento dos modelos necessários para responder aos desafios de negócios; e, por último, evoluir em dados e análises.

A Minsait apresenta-se como um parceiro para fazer este caminho na digitalização, pelo seu compromisso com a inovação e as últimas tecnologias e a sua aposta pela omnicanalidade e experiência do cliente. A empresa aborda soluções para incrementar as vendas e melhorar resultados financeiros, tais como sistemas de informação para monitorizar os negócios e garantir a rentabilidade. Analisa também as mudanças que ocorrem na indústria, como a necessidade de transformar a actividade comercial no ponto de venda e, inclusive, a criação de novos espaços onde coexistem o mundo digital e físico, numa aposta estratégica para obter uma visão 360º do negócio e do cliente.

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