Seguros para a Vida

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Seguros para a Vida Foi há 20 anos que o Grupo Crédito Agrícola constituiu uma seguradora do ramo vida numa parceria com o Grupo Rabobank, através da sua seguradora Interpolis. «Concluía-se mais um passo na edificação do Grupo CA, embora só em 2005 – com a aquisição da participação holandesa – a CA Vida passasse a ser detida a 100% por entidades do Grupo CA», recorda António Castanho, presidente do Conselho de Administração Executivo. António Castanho lembra que «foi a vontade, determinação e visão daqueles que à data podiam, que nos possibilitaram festejar 20 anos de sucessos, mas, acima de tudo, beneficiar para o futuro deste activo produtivo capaz de continuar a acrescentar valor no Grupo CA».

A relevância para o universo Crédito Agrícola tem-se materializado não só na componente social intrínseca associada aos seguros de vida, mas também do ponto de vista financeiro, com as comissões de mediação Vida, o resultado líquido e o activo da CA Vida a representarem um peso considerável nas rubricas consolidadas do grupo, sublinha António Castanho. Neste momento, o Crédito Agrícola é um banco com soluções para todas as necessidades dos portugueses, tanto a nível particular como empresarial e a CA Vida complementa o serviço prestado junto dos clientes, que são cada vez mais exigentes e conhecedores dos produtos do mercado. Aliás, desde 1998 a CA Vida centra a sua actuação no customer experience, o que a levou a investir no desenvolvimento de produtos, na qualidade do serviço prestado e na proximidade com os clientes.

«Conduzidos pelos valores e a cultura do Grupo Crédito Agrícola, somos o somatório das diferentes comunidades onde estamos inseridos e para as quais criamos valor.» António Castanho acredita que nada se constrói se não pensarmos nos outros. «O Grupo CA e as suas seguradoras são a prova disso mesmo. Somos feitos de cada um dos clientes e associados. A proximidade à comunidade local onde está inserida permite às agências CA terem uma verdadeira noção das preocupações dos clientes, apresentando de forma mais assertiva os produtos e soluções que melhor servem cada um deles. É esta proximidade que diferencia o Grupo Crédito Agrícola e, por conseguinte, a CA Vida, tanto no aconselhamento, como na prestação de serviço», sublinha.

As preocupações da CA Vida são também 100% portuguesas. «Não sentimos pressão por exigências de parceiros que, pela sua multinacionalidade, terão uma visão internacional do negócio, nem sempre podendo adaptar a sua estratégia ao mercado nacional. Connosco é exactamente o contrário. Tudo o que planeamos e fazemos tem uma base estratégica de aproximação à comunidade local, promovendo e potenciando os valores inatos do Crédito Agrícola», garante o presidente. A CA Vida nasceu para responder eficientemente às necessidades de protecção dos clientes do Grupo Crédito Agrícola, actualmente com mais de 1,6 milhões de clientes e associados.

O canal de distribuição da CA Vida está assente exclusivamente na rede de retalho do Crédito Agrícola (656 agências bancárias), com forte abrangência nacional e concentração nas zonas menos urbanas, contando com cerca de 240 mil clientes distribuídos pelos seguros vida, seguros de capitalização e fundos de pensões. «É nossa expectativa que a expressão da CA Vida aumente significativamente, tanto no sector segurador como no seio do Grupo Crédito Agrícola, no qual ainda existe uma grande margem de crescimento, principalmente no segmento empresas (com o desenvolvimento do empreendedorismo mais rural) e nas novas gerações Z e Millennial.»

Uma nova assinatura

Em 2018, a CA Vida alterou a sua assinatura para “Seguros para a vida”. Desta forma, define o negócio da companhia, com capacidade de se diferenciar face aos restantes players do mercado, reforçando o posicionamento. «Mais que uma simples assinatura que envolve emocionalmente, queremos ser eficientes na resposta que damos aos clientes. Queremos assumir um compromisso de qualidade: seguros que duram uma vida inteira. Queremos evocar a linha de produtos que disponibilizamos: soluções que acompanham as diferentes fases da vida do cliente. Queremos oferecer um benefício», resume António Castanho. A par com a nova linha de comunicação, toda a oferta foi redesenhada com base no conceito “Simple to sell, Simple to buy”.

Para além de se ajustarem ainda mais ao ciclo de vida do cliente, os novos produtos pretendem ser objectivos no entendimento por parte do cliente e nas suas vantagens e factores diferenciadores face à concorrência. Com esta reformulação também a forma de comunicar sofreu alterações. «Neste momento falamos mais da função de protector do que de protecção em si. Trocámos o verbo pela pessoa. Cabe a cada um de nós ser o protector da nossa família e, também, de nós próprios.» Na comunicação a instituição mostra que na vida todos nós temos protectores: os pais, os avós, os professores.

«Até que um dia damos por nós com família, e o papel de protector passa a ser nosso. É então que devemos pensar nos seguros de vida, como a melhor forma de escudar a nossa família dos imprevistos da Vida. Protegem o futuro e reforçam o nosso papel de protectores.» E porque a CA Vida partilha desta visão sobre seguros de vida, assume-se perante os clientes como Protectores das suas Famílias. No dia-a-dia, está-se sujeito a imprevistos que modificam drasticamente as vidas: uma doença ou a fatalidade de uma invalidez ou morte. «É por isso que os seguros de vida são fundamentais: foram concebidos para proteger o seu futuro.»

O presidente da CA Vida acredita que fazem a diferença na vida dos clientes quando mais precisam deles. Como? Garantindo que perante o drama de perda de um elemento familiar, as famílias conseguem responder às suas responsabilidades financeiras, conseguem manter e assegurar o nível de vida, conseguem garantir a educação e o futuro dos seus filhos. Ainda assim, a notoriedade da CA Vida é, neste momento, reduzida quando comparada com as grandes marcas. «Para o consumidor final ainda somos uma solução do Banco e não uma Seguradora, per se.» Por isso foi desenvolvido o rebranding da marca que visou reforçar a preocupação com as pessoas, tendo como principal mensagem “tudo o que a CA Vida faz, é para proteger a vida”. A notoriedade da CA Vida tem estado mais afecta à qualidade do serviço e não tanto pela força da marca.

Os resultados obtidos num questionário efectuado aos clientes, por um estudo externo, revelam que a CA Vida é reconhecida e valorizada pelos mesmos, como uma empresa de confiança e credível, sendo este o pilar do elevado índice de lealdade. A propósito da mudança de imagem, toda a documentação técnica de suporte à venda, bem como comunicações dirigidas aos clientes, foram alvo de revisão. Uma revisão que procurou imprimir uma linguagem mais acessível e descomplicada. Num português que todos entendam. «Procuramos desmistificar o jargão “segurês”.» Além da comunicação, a CA Vida tem ousado ser early adopter de sistemas e soluções que lhe permite ser ágil, automatizando, simplificando e alavancando processos da cadeia de valor.

«Essa estratégia, desde sempre seguida, possibilita sermos uma estrutura ágil com um rácio de eficiência dos mais relevantes do mercado segurador. Os desafios actuais e futuros do Digital, das fintech e insurtech, são uma oportunidade para a CA Vida reforçar a sua estratégia Customer Centric, proporcionando ao cliente, no seu ciclo de vida, uma experiência positiva e de melhoria contínua», explana António Castanho. Conscientes que a revolução tecnológica irá inevitavelmente influenciar o desenvolvimento da actividade seguradora, principalmente no que respeita à interacção com os clientes, a CA Vida prevê profundas alterações a médio prazo no sector. Seja na contratação dos seguros, na gestão dos sinistros ou na aplicação das poupanças, a aposta passará pela interactividade com o cliente, tudo à distância de um click.

Ser o que hoje se entende como digital e estar onde o cliente necessitar, de forma personalizada, próxima e humana. «Iremos dar continuidade ao processo de transformação digital e de simplificação dos procedimentos inerentes à subscrição e aceitação dos contratos, passando também este pela adaptação dos produtos aos interesses dos clientes e das novas gerações.»

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