APEL reage à lista de bens essenciais: “Desconfinem os Livros”

A partir de hoje, os supermercados estão proibidos de vender mobiliário, decoração e produtos têxteis para o lar, jogos e brinquedos, artigos de desporto, campismo e viagens, vestuário, calçado e acessórios de moda e, ainda, livros. O objectivo será minimizar a concorrência desleal, tendo em conta que os estabelecimentos dedicados especificamente à venda deste tipo de produtos estão encerrados devido ao novo período de Estado de Emergência e confinamento.

Isto significa que todos estes artigos não são considerados bens essenciais e, por isso, não precisam de estar à venda em lojas físicas. Quem quiser, poderá adquiri-los através de plataformas de comércio electrónico.

A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) não concorda com esta selecção e critica abertamente a decisão do Governo no sentido de excluir os livros da lista de bens essenciais. Numa campanha de comunicação com criatividade da agência Mosca, a APEL pede para que “Desconfinem os Livros”.

Numa imagem partilhada por Manuel Soares Oliviera, director-geral da Mosca, no LinkedIn, lê-se que “a única coisa que os livros transmitem é cultura” e que “numa altura de confinamento são essenciais, sobretudo para quem lê”. A APEL pede ainda para que todas as pessoas que se cruzem com a campanha ajudem a divulgar a mensagem.

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