70% dos gestores de eventos quer manter aposta no virtual

A pandemia obrigou todas as indústrias a adaptarem-se a uma nova realidade e, em muitos casos, o segredo passou mesmo pela digitalização dos negócios e dos serviços prestados. Este salto para o mundo online aconteceu nas compras, no entretenimento, no trabalho e, claro, nos eventos.

Numa altura em que a palavra “ajuntamento” quase que tem de ser sussurrada, a solução encontrada pelo sector foi a criação de cenários virtuais, avatars e plataformas que permitem interacção em tempo real. Agora que a pandemia parece começar a estabilizar, a questão que se impõe é se todo este investimento continuará a ser aproveitado.

Um estudo elaborado pela Eventcube no Reino Unido sugere que sim: 70% dos gestores de eventos inquiridos quer continuar a promover iniciativas virtuais no pós-pandemia. Isto apesar de 81% garantir que nunca tinha organizado um evento virtual antes da crise sanitária ter início.

Uma das mais-valias apontadas diz respeito ao tipo de audiência. Quando os eventos podem ser acompanhados a partir de qualquer ponto geográfico (desde que haja acesso à internet), a audiência pode ser mais diversa.

Quanto aos orçamentos, 75% dos inquiridos indica que o valor disponível para organizar eventos recuou desde o início da pandemia e 17,5% sublinha que os eventos virtuais são menos caros do que os físicos – ainda que nem sempre seja assim, tudo depende do tipo de evento virtual.

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