Tendência de retalho: lojas que não vendem nada
Em Portugal, a IKEA está a abrir estúdios de planificação e marcas como a Decathlon apostam em lojas mais pequenas onde o portefólio não está todo disponível, mas que contam com estruturas digitais que complementam a compra. Do outro lado do Atlântico, a tendência acentua-se com a inauguração de lojas sem um único artigo à venda.
Walmart e Nordstrom são exemplos de retalhistas a desenvolver conceitos de loja que funcionam como uma espécie de extensão das suas plataformas digitais. Tal como sublinha a CNN, os consumidores exigem conveniência e experiências livres de atrito. Não bastam paredes e tecto.
Tanto a Walmart como a Nordstrom estão a responder a essas exigências com pequenos hubs em áreas de densidade populacional elevada. O objectivo não é vender produtos mas, sim, providenciar locais onde possam recolher os pedidos que fizeram online – uma alternativa à entrega ao domicílio e à visita de grandes superfícies.
No que ao Walmart diz respeito, o primeiro protótipo abriu portas nas redondezas de Chicago e conta com cerca de 3700 metros quadrados. Os clientes chegam ao local, estacionam e esperam que um funcionário lhes entregue as compras.
A Nordstorm, por seu turno, desenvolveu uma versão miniatura das suas lojas, também focada na recolha e devolução de encomendas. Soma já três lojas do género em Los Angeles e planeia abrir duas em Nova Iorque, em Setembro.