Treino do bacio

Por vezes, o seu filho esconde- se atrás de uma porta, cortinado ou até num cantinho, e quando o interroga sobre isso, percebe que a criança está simplesmente a fazer xixi ou cocó. Este, juntamente com outros sinais (ver caixa Tenha atenção a…), alerta os pais para a chegada do momento de a criança se libertar das fraldas. No entanto, esta é uma fase que suscita várias dúvidas aos pais e cuidadores, por um lado, e, por outro, pode provocar alguma ansiedade à criança.

Por esta razão, a primeira indicação dada pelos especialistas é que este processo ocorra ao ritmo natural da criança, sem que esta sinta pressão, para que tudo corra bem. Os “acidentes” irão acontecer, isso é quase garantido. Mas, tendo em conta que se trata de uma mudança tremenda para os mais pequenos, é necessário que estes sintam compreensão, apoio e empatia durante todo este processo.

Processo natural e gradual

No mesmo sentido, não há uma altura indicada para a criança deixar as fraldas, ainda que a maioria esteja pronta para o processo entre os dois e os três anos. Mas tal deve acontecer quando a criança mostrar que está preparada para aprender. Mais: iniciar o treino do bacio demasiado cedo pode causar ansiedade ou frustração na criança e ter exactamente o efeito contrário: a criança não ir à casa de banho!

Por todas estas razões, o treino do bacio deve ser um processo natural e gradual, com uma dose substancial de compreensão e paciência. Implica também que o uso de fraldas se mantenha por algum tempo durante a noite, por exemplo, e que durante o dia a criança seja, ocasionalmente, recordada de que deve ir à casa de banho. Não pergunte demasiadas vezes para não causar ansiedade. É também muito importante que o jardim-de-infância seja alertado para o facto de a criança estar no processo de deixar as fraldas.

Por último, é crucial escolher o bacio adequado à criança. Deve ser bastante confortável, ajustar-se à forma corporal e ter uma protecção anti-salpicos. Os desenhos podem ajudar a torná-lo mais atractivo para a criança. De resto, há que salientar (novamente) que esta é uma fase bastante exigente para os mais pequenos, que implica que assimilem um conjunto de competências. Como tal, é necessário dar o tempo que for preciso para que esta aprendizagem aconteça e, consequentemente, seja interiorizada.

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