Raio-x às viagens em 2021: estadias próximas com poucas pessoas

Sem uma vacina à vista e com a palavra “incerteza” a pairar sobre todas as áreas da sociedade, é certo que os comportamentos dos consumidores mudaram e continuarão a mudar. No que às viagens diz respeito, a Airbnb resume o cenário do próximo ano em três ideias: estadias próximas e prolongadas com um grupo reduzido de pessoas; possibilidade de trabalhar em qualquer lugar; e “viagens cápsula”.

Segundo a plataforma de arrendamento temporário, que entretanto transformou-se também numa promotora de experiências, trabalhar enquanto se viaja em lazer é uma das principais tendências, que resultará no fim das habituais épocas turísticas.

Os viajantes vão também dar especial importância à segurança e limpeza, privilegiando casas inteiras e particulares em vez de hotéis com muitas pessoas. Neste campo entra também a preferência pelo turismo de proximidade e pelas viagens domésticas. Em Portugal, os destinos mais procurados serão Setúbal, Olhão, Portimão, Grândola, Aljezur, Manteigas, Sintra, Sines, Porto Santo, Faro e Porches, notando-se uma clara preferência pelo litoral.

Quanto ao turismo internacional, especialmente o de longa distância, deverá notar-se uma retoma gradual por parte de pessoas com saudades de amigos e familiares. Destacam-se as “viagens cápsula” em que há apenas contacto dentro do mesmo grupo reduzido de pessoas.

Ainda sobre destinos internacionais, a Airbnb indica que, quando a pandemia terminar e as restrições relativamente a viagens começarem a ser levantadas, os portugueses querem visitar Ibiza (Espanha), Cabo Frio (Brasil), Arraial do Cabo (Brasil), Belo Horizonte (Brasil), Natal (Brasil), São Paulo (Brasil), Palermo (Itália), Chessy, Île-de-France, (França), Recife, (Brasil) e Beverly Hills, California, (EUA).

“Em 2021, as viagens continuarão a estar menos focadas em ‘fazer turismo’ e mais em ‘viver, viajar e interagir em segurança longe de casa'”, sublinha a Airbnb.

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