Primark quer que todo o seu algodão seja sustentável até 2027

A Primark vai expandir o seu Programa de Algodão Sustentável, comprometendo-se a formar mais de 125 mil pequenos agricultores de algodão através de métodos mais sustentáveis na Índia, Paquistão e Bangladesh, até ao final de 2023.

Esta medida vai permitir que o total de agricultores abrangidos pelo programa ultrapasse os 275 mil e que a marca aumente em 60% a produção de algodão sustentável para os seus produtos – ganga, capas de edredão, t-shirts, toalhas, roupa para mulher, homem e criança e artigos para a casa.

O Programa de Algodão Sustentável foi lançado em 2013, na Índia, em colaboração com agrónomos especialistas, com a Cotton Connect e com a organização Self-Employed Women’s Association, tendo como objectivo reduzir o impacto ambiental, alterar a forma como a empresa obtém o algodão e melhorar as condições de vida dos agricultores.

Em média, os agricultores do programa utilizam menos 40% de pesticidas e fertilizantes químicos e menos 10% de água por 0,4 hectares, com um aumento de 14% no rendimento e crescimento de 200% nos lucros. Até 2030, o programa vai centrar-se no restabelecimento da biodiversidade, com 100% dos agricultores do programa a adoptarem práticas mais regenerativas.

«O Programa de Algodão Sustentável desempenha um papel fundamental na nossa visão a longo prazo para tornar a roupa mais sustentável e acessível a todos. Mais de metade das nossas roupas são produzidas com algodão, pelo que, ao aumentar o número de agricultores, vamos poder cumprir o nosso compromisso de que todo o algodão utilizado na roupa Primark será orgânico, reciclado ou do nosso programa até 2027», diz, em comunicado, Lynne Walker, directora da Primark Cares.

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