Pinterest quer ser mais atraente para as marcas

O Pinterest, rede social que dá aos utilizadores a possibilidade de criar bibliotecas de imagens, está a tentar tornar-se mais apelativo para as marcas, noticia a Advertising Age. Daí que tenha criado páginas dedicadas às empresas, ainda que estas não se possam comparar às do Facebook, Twitter e Google+, em termos de layout e funcionalidades. A diferença entre as páginas de marcas e as individuais, no Pinterest, está no processo de registo, já que às insígnias são explicadas as possibilidades de utilização oferecidas pela plataforma.

Ainda que esta estratégia não seja muito notória, continua o mesmo meio, pode ser interpretada como uma intenção do Pinterest em tornar-se mais atractivo para as marcas. Recorde-se ainda que, ao longo do ano passado, a rede social contratou profissionais de outras redes, como o Facebook, especialistas no campo da monetização.

De qualquer forma, o Pinterest tem-se afigurado uma ferramenta interessante para o comércio electrónico. Estudos recentes fazem notar que os utilizadores do Pinterest tendem a passar mais tempo nas lojas online das marcas e a comprar mais produtos. Isto porque gostam de partilhar – o conceito chave do comércio na web.

O Pinterest em números

No passado mês de Janeiro, de acordo com dados da ComScore, o Pinterest registava 10 milhões de visitantes únicos por mês, sendo a rede social de crescimento mais rápido na história dos EUA.

O perfil dos utilizadores distinguia-se também das restantes redes sociais, já que 66% tinha mais de 35 anos e 79% era do sexo feminino, segundo estudos distintos.

Além disso – e atentem as marcas – os utilizadores do Pinterest seguem mais cadeias de distribuição (9,3%) do que os do Twitter (8,5%) e do Facebook (6,9%).

Da mesma forma, uma investigação publicada na rede de blogues BlogHer revelou que o Pinterest é a rede social que mais influência tem sobre as mulheres na hora de fazer compras (47%), superando a este nível o Facebook (33%) e o Twitter (31%). Ainda assim, a primeira fonte de influência continua a ser o formato de blogues, com 61%, superando todas as redes sociais.

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