Petição pública pede para salvar o “selo à cavaleiro” no vinho do Porto

Em 2018, um novo decreto-lei estabelecia que a exigência quanto ao modo tradicional de aposição dos selos de garantia na denominação de origem “Porto” é injustificada e que deve ser apenas facultativa. Na prática, o decreto-lei permite que as marcas de vinho do Porto possam recorrer aos meios que preferirem para indicar que o seu produto tem origem no Porto, pondo fim ao tradicional “selo à cavaleiro”.

Isso mesmo é explicado numa petição pública que pede para se manter a utilização deste selo, que une os dois lados da garrafa através de uma tira autocolante. “Salvem a genuinidade do vinho do Porto e Douro!” é o título da petição, que conta neste momento com apenas cerca de 300 pessoas.

Mas esta não é a única iniciativa que pede a reposição do “selo à cavaleiro” colocado no topo do gargalo. A par desta petição, o Observatório do Vinho do Porto está também a organizar um webinar que evidencia a importância deste selo no âmbito de uma estratégia de marketing focada na valorização da marca Porto.

Marcado para hoje, às 17h, o webinar tem como mote “Uma Estratégia de Branding para o Vinho do Porto” e resulta de uma parceria com a Universidade Portucalense. Carlos Coelho, presidente da Ivity Brand Corp, é o convidado deste evento digital, que contará ainda com moderação de Carlos Brito, presidente do Observatório.

«Apesar de o vinho do Porto ser um dos mais reputados do Mundo, o seu preço fica muito abaixo do que se poderia esperar tendo em consideração a qualidade. É por isso que o maior desafio que actualmente enfrenta passa pela sua valorização através de uma adequada estratégia de marketing», explica Carlos Brito, em comunicado.

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