Pedidos de marca em Portugal descem pela primeira vez em 6 anos

O mais recente relatório do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) mostra que a inovação está de boa saúde em Portugal. Segundo este documento, analisado pela Inventa International, verificou-se um crescimento de 14,6% no pedido de patentes para invenções no último ano – num total de 965.

O pedido de registo de marcas, por seu turno, caiu pela primeira vez em seis anos, apresentando uma quebra de 5,7%. De 22.856 pedidos em 2018 passou para 21.556 em 2019.

Na base desta alteração, refere Tiago Reis Nobre, managing Partner da Inventa International, está uma redução de 33.2% nos pedidos de logótipos. Trata-se de uma “modalidade de registo que tem caído em desuso e que pode ser funcional e juridicamente substituída por uma marca”.

Porém, alerta o mesmo responsável, os números de classes incluídas nos pedidos de marca aumentaram 4,7% e as concessões de marcas também saltaram 14,8%.

“Analisando os números, aparentemente houve um menor investimento no pedido de marcas, contudo, este decréscimo pode estar relacionado com uma maior eficiência em termos de estratégia de propriedade intelectual por parte dos portugueses”, indica a mesma análise. Isto porque com menos pedidos foram alcançados mais registos de marca do que no ano 2018.

Quanto à origem dos pedidos, as marcas e invenções nacionais lideram (78,4%). Os restantes (21,6%) dizem respeito a não residentes com origem na China, EUA, Espanha, Suíça e Brasil, entre outros. O pedido de marcas a nível europeu registou também um aumento de 1,2%.

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