O grande voo do BMW 620d Gran Turismo

Duas mulheres, um BMW 620d Gran Turismo e uma viagem ao Alentejo. Se fosse para escrever uma história, estes seriam os principais tópicos da narrativa. No fundo, é. Ou não tivesse sido assim que experimentei todas (quase, pronto…) as potencialidades deste modelo da BMW.

Se calhar o carro não é assim tão feminino, acho que cheguei a pensar nisso à primeira vista, só do exterior. Porta aberta, banco ajustado, motor ligado e começámos a perceber – as duas – que isto de conforto, espaço, qualidade de materiais, insonorização e tecnologia, quando bem combinado, tem muito que se lhe diga. Tanto assim que a viagem de Lisboa a Estremoz passou sem se contar quilómetros ou olhar repetidamente para o relógio.

Este é, de facto, um grande carro da BMW. Por fora e por dentro!

As suas dimensões impressionam, mas não chegam a assustar. Mesmo quando nos desorientámos, por minutos, nas estreitas ruas de acesso ao castelo, as câmaras e sons de aviso conseguiram que retomássemos a rota sem um risco na pintura.

Também chegámos a pensar que a resposta do motor fosse mais lenta… dado o peso e o motor de dois litros Diesel com 190 cv. Para nós, foi mais que q.b. É rápido nos 0-100 Km/h – diria que em menos de oito segundos – e em auto-estrada como que voa. Ou se olha de vez em quando para o conta-quilómetros ou arriscamo-nos a vir a receber carta em casa!

Ah, mas há mais do que um modo de condução. E se quiser poupar, ainda, no gasóleo, o EcoPro ajuda.

Depois, há um porta-bagagens que aplaudimos – apesar de não termos precisado dele. Mas, caso tivéssemos, caberiam malas suficientes para umas férias em família. E há muito conforto, tecnologia e luxo no interior. E, ainda, um espaço para os bancos de trás que não é comparável. Sim, acredite que mesmo quem tem mais de 1,75m segue confortavelmente durante muitos e bons quilómetros. Aqui, os bancos não encostam e conforto deve ter sido ponto de honra.

Pois, BMW, se a ideia foi reforçar a imagem de prestígio da berlina, então diria que deve ter conseguido.

Texto de M.ª João Vieira Pinto

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