Matrics quer revolucionar mercado do gaming em Portugal
Chama-se Matrics e é uma nova marca portuguesa de material de gaming que nasce com o objectivo de “elevar o mercado” e competir com os grandes players internacionais. Com a assinatura “Gaming for All”, a marca promete uma oferta alargada e adequada a todos os amantes dos videojogos, dos amadores aos profissionais.
Detida pela empresa de electrónica de consumo Interplay, a marca arranca com um portefólio que se estende dos periféricos às cadeiras de gaming, com uma amplitude de preços entre 4,90 e 219 euros. O objectivo, garante, é disponibilizar uma oferta que satisfaça todas as necessidades dos gamers nacionais.
A marca é hoje apresentada num dos maiores palcos do sector do gaming em Portugal, o Moche XL eSports, do qual é patrocinadora. No dia do lançamento, e em entrevista à Marketeer, Tânia Parsotam, responsável de Marketing e Comunicação da Matrics, desvenda a estratégia de lançamento e comunicação da marca, bem como os passos futuros.
Em que contexto é criada a marca Matrics?
A Matrics surge após verificarmos uma oportunidade de crescimento neste sector. O mercado português do gaming tem pouca oferta: temos as marcas de referência mas a preços não tão acessíveis e, por outro lado, marcas com preços mais acessíveis mas sem as especificações que os gamers pretendem. É imperativo que a massificação ou “gamificação” ocorra em Portugal ao mesmo ritmo que noutros países. Surge assim a Matrics, materializando a nossa visão de gaming acessível a todos (“Gaming for all”).
Qual o posicionamento da Matrics?
O posicionamento é a forte aposta na qualidade dos artigos, oferecendo, ao mesmo tempo, um preço acessível. Pretendemos conseguir chegar não só aos gamers profissionais, um público mais exigente e especializado, mas também aos que, não sendo profissionais, são exigentes com os produtos que utilizam.
Um amador hoje é um profissional amanhã! A nossa gama completa permite-nos estar presentes, de forma constante, no percurso destas pessoas.
Qual o portefólio com que a marca arranca no mercado?
A marca arranca com um portefólio bastante amplo, desde periféricos, teclados a cadeiras de gaming. Queremos oferecer ao consumidor a opção de encontrar todos os artigos de que necessita sem ter de recorrer a diferentes marcas, sem para isso ter de abdicar da qualidade e das especificações que procura.
E em que lojas estarão disponíveis os produtos?
Actualmente, temos os nossos produtos à venda nas lojas físicas e online de vários players de referência em Portugal, nomeadamente na PCDiga, MediaMarkt, Meo e Servelec. Numa segunda fase, pretendemos estar presentes noutros grandes players de venda online.
Qual será a estratégia de comunicação para gerar notoriedade para a marca?
A estratégia de comunicação e activação de marca está a ser desenvolvida pela agência The Rainbow. Passa por uma forte aposta no below the line, com presença da marca nos eventos de gaming. A ideia é patrocinarmos alguns gamers e youtubers conhecidos do público português e, juntamente com eles, desenvolver um trabalho de parceria que nos permita melhorar continuamente os nossos produtos. Este é um trabalho que está actualmente em curso.
Por último, mas não menos importante, a presença nas redes sociais é crucial para este tipo de target, pelo que existe neste momento um forte plano de comunicação traçado neste sentido.
A Matrics quer “ajudar a dinamizar o futuro dos eSports em Portugal”. Qual o plano de comunicação e patrocínios traçado neste âmbito?
Achamos fundamental criar um eSports hub em Lisboa. Neste momento, não existe nenhum espaço onde os gamers possam passar o seu tempo a jogar, partilhar experiências e conviver com outros gamers, criando aqui uma rede de networking muito importante entre as pessoas do meio. Temos bastantes ideias, algumas já em andamento, mas que não podemos para já divulgar.
A Interplay tem escritórios em Hong Kong, China e Índia. Será uma porta importante para exportar os produtos da marca Matrics?
A internacionalização é um passo que iremos dar, a seu tempo. Apesar de termos parceiros internacionais interessados no lançamento da marca nos seus respectivos países, apenas após a implementação sólida no mercado nacional iremos olhar para fora de portas e estudar a melhor maneira de o fazer.
Neste momento, o foco é lançar e implementar a marca de uma forma sólida em Portugal. Numa segunda fase, olharemos para o mercado espanhol, devido não só à proximidade geográfica, mas também por termos um parceiro de renome com o qual podemos contar para expandir a marca neste país. Apenas numa fase seguinte olharemos para outras opções, como a eventualidade de expandirmos para a Ásia.
Texto de Daniel Almeida