Marcas Barbie e Nintendo entre os regressos da década

O início de uma nova década é também altura de balanço sobre a que terminou. No que ao mundo das marcas diz respeito, os anos 2010 foram abundantes em regressos, recomeços e recuperações. A Barbie é um dos grandes destaques, tal como lembra a AdAge: depois de anos a ser acusada de promover um tipo de beleza irrealista, a insígnia levou a cabo uma mudança de posicionamento que culminou na criação de bonecas mais inclusivas. Novos tipos de corpos, tons de pele e estilos de cabelo passaram a integrar o leque de produtos.

A Domino’s Pizza é outro exemplo. Na década em que aterrou no mercado português, a marca conseguiu ultrapassar a rival Pizza Hut e transformar-se na maior vendedora de pizza em 2017 – quando registou receitas globais superiores a 12,2 mil milhões de dólares (cerca de 11 mil milhões de euros). Como é que a cadeia conseguiu dar a volta? Ao apostar no seu lado mais tecnológico, mostrando aos consumidores que não era apenas uma empresa de pizza. Permitiu que fizessem encomendas através de emojis ou tweets, lançou uma aplicação e um sistema de monitorização que mostra em que fase está o pedido, entre outros.

Segue-se My Little Pony, a marca dos anos anos 80 que ganhou uma nova vida na década passada ao saltar para a televisão. Segundo a AdAge, também beneficiou de uma mudança nas proporções das figuras e na aposta em temas como amizade. O sucesso foi tanto que até foi produzido um filme com os pequenos póneis.

Por fim, a década de 90 no geral. Não foi apenas uma marca que beneficiou do regresso dos anos 90, embora a Birkenstock tenha sido uma das que melhor soube aproveitar a onda nostálgica. A Dr. Martens também voltou a estar na moda, bem como os casacos desportivos, os elástico do tipo “scrunchie” ou os ténis plataforma.

A Nintendo junta-se ainda a esta categoria através do lançamento de novas consolas como Wii ou, mais recentemente, Switch. Depois de ter perdido alguma popularidade para a PlayStation e Xbox, a insígnia japonesa conseguiu recuperar a atenção dos jogadores.

Há que destacar ainda a Polaroid, que não só voltou a respirar como inspirou outras marcas a seguir o caminho do analógico – muitas vezes fazendo uma combinação entre analógico e digital para que os novos consumidores sintam que estes produtos foram feitos para a sua geração.

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