JCDecaux: 50 anos ao serviço de Portugal e dos portugueses

Em 1953 na Beauvais francesa, Jean-Claude Decaux, na altura com 16 anos, acreditava firmemente na força que a publicidade tinha sobre as vendas de um produto. Certo dia, deixado a gerir a loja dos seus pais, resolve afixar cartazes na rua a promover o negócio de família. O efeito que a publicidade exterior teve é imediatamente reconhecido em Beauvais e logo recebe pedidos de outros lojistas para fazer o mesmo para eles.

Começava a crescer na cabeça de Jean-Claude Decaux a ideia de um novo modelo de negócio: promover produtos através de mobiliário urbano. Aos 18 anos, decide contratar seis pessoas para instalarem cartazes outdoor ao longo da estrada. Estava dado o pontapé de saída para o que viria a ser a JCDecaux.

A consolidação veio em 1964. França urbanizava o seu território. As pessoas transitavam do campo para a cidade, procurando melhores condições. Jean-Claude Decaux dá particular importância aos movimentos dos novos moradores, sobretudo às deslocações de autocarro. Reparou que muitas pessoas tinham de esperar pelo transporte à chuva, e quando os abrigos existiam estavam em mau estado. Instala, nas paragens, abrigos gratuitos, pedindo em troca exclusividade de exploração publicitária nos espaços. Os municípios garantiram abrigos a custo zero, os moradores viram-se protegidos do mau tempo e as marcas anunciaram os seus produtos em espaços premium.

Há 50 anos a JCDecaux lançou em Portugal o negócio de mobiliário urbano, sendo o 3.º país do mundo onde o grupo se instalou. Desde então foi protagonista de alguns dos momentos mais importantes da história da publicidade exterior no país. Hoje, está em 101 concelhos e conta com mais de 200 colaboradores.

Meio século depois, agora na era digital, a JCDecaux pretende continuar a desafiar o convencional e a transformar conceitos em realidades. Como? Através do reforço da digitalização nas cidades com novos equipamentos nas principais localizações, incluindo centros comerciais e aeroportos, contribuindo para um futuro promissor para as próximas gerações, mantendo intacta a missão de servir as pessoas e as cidades, a procura pela excelência, a preocupação com o design e o respeito pelo meio ambiente.

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Marcas”, publicado na edição de Outubro (n.º 315) da Marketeer.

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