Gastos em marketing programático estão a aumentar: de 16 para 41% desde 2016

Os membros da World Federation of Advertisers (WFA) estão a reservar 41% dos orçamentos de media digital para marketing programático. Em 2016, apenas 16% do bolo total disponível tinha como destino este tipo de estratégia, o que significa que algumas das maiores marcas de todo o Mundo estão a investir cada vez mais no programático.

O estudo, realizado em parceria com a Iponweb, abrangeu 37 marcas de âmbito global com um orçamento de marketing combinado de aproximadamente 76 mil milhões de dólares (64 mil milhões de euros). Embora não sejam identificados os participantes, a Adweek, adianta que Diageo, IKEA e Procter & Gamble são alguns dos membros da WFA.

A mesma publicação sublinha que o estudo foi realizado entre o último trimestre de 2019 e o primeiro deste ano, pelo que não levará em conta a pandemia de COVID-19. Ainda assim, alguns obstáculos não parecem assustar estas grandes marcas, uma vez que já havia outros problemas a considerar pré-crise sanitária.

É o caso da intenção da Google de remover do Chrome quaisquer cookies de terceiros até 2022, sendo que as cookies são uma peça essencial no marketing programático. No mesmo sentido, a Apple irá oferecer aos utilizadores a possibilidade de não serem monitorizados assim que o sistema operativo iOS 14 for disponibilizado.

Além disso, Joe Meehan, general manager de global solutions da Iponweb, dá conta de uma pressão para que as marcas apresentem cadeias transparentes, que deixem os consumidores mais informados e descansados. «À medida que o programático continua a sua expansão global para se tornar o canal de distribuição dominante para mensagens de marketing, estes factores terão um papel ainda mais importante na capacidade do anunciante de entregar resultados superiores, criar vantagem para a marca e impulsionar o ROI», acrescenta o responsável, em comunicado.

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