Futuro das cidades dá que pensar na Maia

Março é sinónimo de arquitectura na Maia. O município está a preparar uma programação especial com este tema como ponto de partida: está prevista uma exposição no Fórum da Maia, durante todo o mês, e uma conferência de entrada gratuita para o dia 8 de Março.

Oito talentos emergentes e quatro críticos de arquitectura são convidados a antecipar o futuro do território e do planeamento urbano, colocando em cima da mesa diferentes possibilidades para as cidades ao longo do próximo século. Já na sua segunda edição, o MAM – Mês da Arquitectura da Maia pretende ser uma iniciativa multidisciplinar e inclusiva, daí a opção por nomes mais conhecidos e outros ainda em processo de ascensão.

Ana Aragão, Artéria (ateliê de Ana Jara e Lucinda Correia), Branco del Rio (João Branco e Paula del Río), Corpo Atelier (Filipe Paixão), Fala, Espacialistas, Skrey (Francisco Adão da Fonseca e Pedro Jervell) e Summary (Samuel Gonçalves do Porto) são os ateliês/projectos convidados. A eles juntam-se os especialistas Inês Moreira, Joaquim Moreno, Pedro Bandeira e Susana Ventura.

A curadoria do evento está a cargo de Andreia Garcia, que descreve o MAM como um convite à reflexão. «Num mundo em vertiginosa aceleração, é urgente pensar a evolução das cidades e o papel da arquitectura na antecipação daqueles que serão os grandes desafios urbanísticos do futuro. Partimos do território da Maia como base de estudo, facilmente extrapolado para outras cidades do mundo», comenta a arquitecta e mentora da iniciativa.

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