Fjallraven lança mochila feita à base de madeira sustentável

É de florestas certificadas que vem a matéria-prima da nova mochila da Fjallraven. A marca reinventou um dos modelos mais populares – o Kanken – e deu-lhe uma nova vida mais sustentável, já que é feita com um novo tecido à base de madeira. A ideia é que esta possa ser uma alternativa aos materiais fósseis.

Com base em Pine Weave, a mochila Tree-Kanken surge em linha com a forte ligação à natureza que a Fjallraven tem desde a sua fundação em 1960. Segundo é explicado em comunicado, a marca sempre se preocupou com o ambiente que a rodeia, nomeadamente através do desenvolvimento de produtos duradouros e intemporais. Com este tecido à base de madeira de florestas certificadas dá um novo passo em frente neste caminho.

“A Tree-Kanken não tem um aspecto exactamente igual às Kankens actuais”, alerta a marca. A primeira diferença diz respeito ao facto de a inspiração ser o modelo original, que tinha alças cosidas longitudinalmente na parte da frente e não tinha bolso frontal visível. Além disso, o Pine Weave confere um acabamento diferente.

Segundo a marca, este tecido exclusivo é produzido a partir de filamentos e optimizado para proporcionar uma robutez e funcionalidade extras.

«É uma forma de nos mantermos a par dos tempos, de conseguirmos explorar novas e melhores formas de produzir e adquirir materiais. Trata-se de um percurso em que procuramos constantemente melhorar a nossa pegada ambiental. O Pine Weave faz parte desse percurso, no qual já aprendemos imenso, incluindo a importância de mantermos a humildade perante os desafios que nos aguardam. Esforçamo-nos sempre por melhorar, mas temos de evitar um cenário em que as melhorias numa área criam desafios noutras, como por exemplo, na questão dos materiais de base biológica vs. a biodiversidade», explica Johanna Mollberg, responsável pelo Desenvolvimento de Produto.

Johanna Mollberg conta ainda, em comunicado, que o processo consiste na transformação das aparas de madeira numa massa de celulose a que é, depois, aplicada uma técnica de liocel (fiação em solvente). «A polpa de celulose dissolvida é empurrada através de fieiras. Por fim, é lavada, seca e fiada», conclui.

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