EDP e Microsoft vão lançar Programa de Inovação em Portugal

O novo Programa de Inovação promovido em conjunto pela EDP e pela Microsoft ainda não tem data de arranque mas já tem um projecto bem definido. O memorando de entendimento assinado por João Couto, director-geral da Microsoft Portugal, e por António Mexia, presidente executivo da EDP, estabelece que o programa irá desenvolver soluções de negócio que fomentem uma utilização energética mais eficiente, novas ofertas para consumidores e empresas e ainda apostar em startups do sector energético.

As plataformas interactivas serão o meio utilizado por excelência, tendo em vista a melhoria da experiência do consumidor. A tecnologia de cloud computing da Microsoft estará no centro da acção para “em conjunto se desenvolverem provas de conceito que a EDP deverá utilizar para desenhar, testar e construir soluções novas, diferenciadoras e relevantes para o mercado”, como é explicado em comunicado. A Microsoft compromete-se ainda a partilhar todas as novidades em primeira mão com a EDP.

O Programa de Inovação pretende também criar sinergias com uma vasta rede de parceiros e clientes a nível mundial, esclarecem as duas empresas. Nesse sentido, a Microsoft deverá dar visibilidade aos “projectos mais relevantes que daqui resultarem junto dos seus clientes e parceiros”. O programa é fruto de um investimento conjunto e equivalente das duas empresas e tem sede prevista para as instalações da EDP.

António Mexia refere que numa altura em que o negócio da energia passa por tantas transformações, «é essencial que as empresas se mantenham na linha da frente da discussão e da investigação». Por isso mesmo, é necessário fomentar a inovação e a Microsoft surge como parceira neste passo. João Couto partilha da mesma ideia, afirmando que o programa é importante para promover a inovação tecnológica em Portugal «e um sector de extrema importância como o da Energia». «Estou certo que esta parceria trará um impacto muito positivo para o sector e, consequentemente, para a economia nacional, criando novas oportunidades de colaboração à escala global», conclui.

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