Crédito Agrícola está mais verde: banco quer ser referência em sustentabilidade

O Crédito Agrícola quer afirmar-se como a referêcia de inclusão e sustentabilidade. Como? Através da canalização de investimento e capital para projectos que visam contribuir para a redução do impacto ambiental da actividade económica e para a mitigação de situações de exclusão social e desigualdade.

Em comunicado, a instituição bancária justifica esta opção com o facto de os temas ambientais, sociais e de governação serem, cada vez mais, relevantes para a gestão do risco do Crédito Agrícola, mas também para os seus clientes, comunidades locais e gerações mais jovens. O objectivo é abraçar esta nova visão, mantendo, em simultâneo, o posicionamento de grupo financeiro de confiança dos portugueses.

Nasce, nesse sentido, uma nova política de sustentabilidade através do qual serão disponibilizados empréstismo e obrigações verdes. Está prevista também a promoção de uma linha de crédito para a eficiência energética e economia circular e a criação de outras linhas de financiamento destinadas a acções que reduzam as emissões de CO2, por exemplo.

O Crédito Agrícola anunciou hoje que também irá incorporar, gradualmente, critérios ambientais e sociais na concessão de crédito. Projectos mais sustentáveis serão privilegiados em detrimento de empresas ou actividades “que claramente não se estão a adaptar à neutralidade carbónica e à economia circular”.

Licínio Pina, presidente do Grupo Crédito Agrícola, lembra que a origem do banco é o sector agrícola, próximo da natureza, e que por isso é reconhecida a importância dos ecossistemas, do uso eficiente de recuros, do combate às alterações climáticas e à desiguldade.

«Acreditamos que só respeitando os limites do planeta, conseguiremos atingir uma prosperidade que garanta o bem-estar da sociedade», conclui.

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