O mercado segurador está de boa saúde com inegável crescimento de negócio, apesar de um generalizado incremento nos custos. As últimas semanas do ano reservam sempre surpresas no que toca à renovação de apólices e a imprevistos (como as condições climatéricas) que podem fazer disparar gastos.

As seguradoras querem fazer mais. Querem comunicar mais e melhor, apresentar novos produtos e fazer cair os números da iliteracia na área. Mas a legislação não está a facilitar as boas intenções.

O sector segurador tem estado a ser surpreendido pelo mercado da mobilidade, que continua a crescer quando havia uma expectativa de alguma estagnação. Resta tentar perceber o impacto que terá no tipo de seguros subscritos ao longo do ano.

Há muito que os seguros deixaram de se apresentar ao mercado apenas na óptica transaccional. Cada vez mais nesta relação entre as marcas e os seus clientes estão ganchos emocionais, sentimentos de pertença, caminhando-se para a construção de ecossistemas em redor das necessidades das pessoas

O sector segurador poderá ser visto como conservador, mas a verdade é que tem estado atento às mudanças e sabido inovar e apresentar novas soluções.

«É necessário assegurar a auto-sustentabilidade do sector e a reputação será um factor-chave para lá chegar», disse André Santos Ferreira, da BearingPoint.

O sector segurador em Portugal tem passado por uma grande transformação, que se reflecte numa actuação mais próxima e atractiva

A Lei da Protecção de Dados trouxe várias mudanças ao sector segurador, que precisa agora de encontrar a melhor forma de colaborar com o Compliance.

Este ano, a tendência de crescimento dos seguros de saúde deverá manter-se, segundo apontam os participantes do pequeno-almoço debate promovido pela Marketeer.

O ano de 2018 foi de transformação no sector dos seguros, segundo indicam os responsáveis presentes no mais recente pequeno-almoço da Marketeer.