Associadas da APED criam mais de 6.600 postos de trabalho

Apesar do actual contexto económico a nível mundial e também em Portugal, no total foram 6.606 os postos de trabalho criados ao longo de 2009 pelas empresas associadas da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que, em termos de volume de negócio representam 9% do PIB português. “Poucos sectores podem dizer que criaram emprego em termos líquidos ao longo de 2009”, garantiu Luís Reis, presidente da APED. No ano de 2009 o volume de negócio destas empresas cresceu 4%, atingindo os 14.835 milhões de euros. Desse montante, 71% corresponde à área alimentar, 10% à electrónica de consumo, 7% ao mobiliário, 5% ao têxtil e 3% ao desporto.

No final do ano as empresas associadas da APED detinham 2.580 lojas, o que correspondia a 2,6 milhões de metros quadrados de área de venda.

Em termos de volume de negócios destaca-se no ranking da APED a Sonae (5.006 milhões de euros), seguida da Jerónimo Martins (3.112 M€), da Auchan (1.501 M€), do Lidl (1.211 M€) e do Minipreço (897 M€). Seguem-se neste ranking o El Corte Ingés, FNAC, IKEA, Staples e AKI.

Analisando apenas o ranking dos negócios alimentares, lidera o Modelo Continente (3.380 M€), seguido do Pingo Doce, Auchan, Lidl e Minipreço. Já na área não alimentar o destaque é da Worten (703 M€), seguido do El Corte Inglés (470 M€), FNAC (339 M€), IKEA (301 M€) e Sportzone (221 M€).

“Em 2008, 2009 e 2010 já se vivia em ambiente de crise económica declarada e o sector conseguiu demonstrar assinalável resiliência face à situação económica”, comentou Luís Reis aquando da apresentação pública do ranking da APED, dois dias depois do governo dar a conhecer as medias de austeridade. E acrescentou: “O sector conseguiu atenuar as medidas criando uma almofada entre as medidas e o consumidor.”