“Anti-influencer”. Colectivo MSCHF paga-lhe para odiar marcas no TikTok

O colectivo online MSCHF está à procura de anti-influencers, ou seja, pessoas que criticam uma marca em vez de a promover. E está mesmo disposto a pagar-lhes: segundo o The Verge, o MSCHF tem 50 mil dólares para atribuir a criadores de conteúdos no TikTok que usem os jingles base disponibilizados pelo colectivo e que atinjam determinados objectivos de visualizações.

Amazon, Facebook e até o próprio TikTok são alguns dos alvos dos jingles criados pelo MSCHF, sendo que o valor pago aos criadores varia consoante a insígnia. Quem conseguir cinco mil visualizações com um ataque ao TikTok recebe 50 dólares; ao passo que 50 mil visualizações com um conteúdo contra a Amazon valem 100 dólares.

«Atacar o TikTok pela supressão de conteúdos. Atacar a Fashion Nova por roubar designer e usar fábricas sem condições. Atacar a NFL por não ter em consideração a segurança dos jogadores. Atacar a Purdue Pharma por lucrar com a crise dos opióides», explica Daniel Greenberg, creative strategist do colectivo.

Segundo o responsável, a ideia para esta iniciativa partiu de uma pesquisa sobre os principais financiadores das redes sociais. Depois de investigar, o MSCHF descobriu que algumas marcas em específico têm esqueletos no armário.

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