Alma Fidalga e portuguesa, com certeza!

É entre o Príncipe Real e a Praça das Flores que se esconde mais um recanto a descobrir na cidade de Lisboa. Esqueça os hambúrgueres e casas de sushi que invadiram a zona. Aqui o que se come foi beber influências aos quatro cantos do mundo através das viagens dos seus sócios. Mas, acima de tudo, o Alma Fidalga é uma casa portuguesa, localizada num primeiro andar de um prédio pombalino. Quase como se fosse a casa de um familiar beber um copo ou comer uns petiscos. É assim que os responsáveis pelo espaço querem que os visitantes se sintam: em casa.

salaAs portas abrem às 18h30 entre quarta e sexta-feira convidando a uma bebida de fim de dia enquanto abre o apetite para o que vem depois e vai picando os aperitivos e tapas.

O depois pode ser em algum dos outros espaços da zona ou sem sair do Alma Fidalga. Aqui poderá deliciar-se com a esqueixada de bacalhau com broa de Coimbra, os camarões à zambeziana ou o fondue de queijo suíço (peça para lhe contarem a história desta receita) entre muitas outras iguarias que saem das mãos da Inês, a cozinheira de serviço. Mas se quiser ver um homem ao leme do fogão peça o preguinho do lombo com mostarda Dijon e flor de sal fumada e verá os dotes do Zé. Não se vai arrepender!

Apesar de as portas só estarem abertas ao final do dia, pode marcar almoços exclusivos às terças e sextas- feiras. Mas só mesmo com marcação já que o objectivo é que sejam exclusivos.

iogAo fim de semana o conceito do Alma Fidalga tem nova roupagem. A abertura dá-se mais cedo – às 10h00 – para dar a provar o brunch. Mas aqui não lhe podemos dizer o que esperar. É um brunch do mercado! Desde o leite fresco, às laranjas apanhadas de madrugada, o brunch apenas servirá aquilo que a natureza oferecer nesse dia.

Não há um dia fixo, pelo menos nesta fase, mas música portuguesa, bossa nova, jazz e fado são algumas das sonoridades que poderá escutar ao vivo no Alma Fidalga enquanto se delicia com os petiscos aqui servidos.

E se enquanto ocupa esta sua casa gostar de algum elemento decorativo, sejam móveis ou quadros, experimente perguntar lho vendem. Pode ser que o surpreendam…

Texto de Maria João Lima

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