«A Vodafone continuará a comunicar totalmente alinhada com o seu propósito»

Se é verdade que incerteza tem sido palavra de ordem nas notícias e conversas, também é verdade que resiliência demonstrou ser uma das principais características das empresas e das marcas que nelas vivem. Para perceber melhor o que está a ser feito em Portugal para lidar com a pandemia de COVID-19, a Marketeer quis ouvir quem está à frente de algumas das maiores organizações do País – de áreas como Turismo, Telecomunicações, Farmacêutica, Moda, Restauração, Tecnologia ou Seguros.

A todos foi colocada a mesma questão: o Mundo mudou e as marcas também vão ter de alterar a forma como comunicam e constroem relações de confiança. Que trabalho está a ser feito neste sentido?

Leonor Dias, directora de Marca da Vodafone

Nos últimos meses, viveu-se uma crise humanitária sem precedentes, que obrigou o mundo em geral – e as famílias e as empresas em particular – a reinventar as suas rotinas e a vencer resistências.

Tal como tem acontecido nos últimos 27 anos, a Vodafone Portugal esteve, desde o primeiro minuto, comprometida com o País, através do desenvolvimento de iniciativas concretas que procuraram atenuar e aliviar os efeitos nefastos provocados pela disseminação do vírus Covid-19. A actuação da Vodafone nesta conjuntura não foi, por isso, diferente da sua trajectória habitual. E são esses “créditos” históricos que permitem que sejamos percecionados como uma trustmark, autêntica, que retrata insights humanos e com um inquestionável sentido cívico de comunidade. Numa altura em que se descobrem os valores tantas vezes secundarizados, tais como a união, a confiança e a solidariedade, a Vodafone continuou – e continuará – a comunicar totalmente alinhada com o seu propósito.

A comunicação “Stay Connected” é um exemplo disso mesmo. A Ana Guiomar e o Diogo Valsassina protagonizaram, em pleno Estado de Emergência, uma campanha muito peculiar sob o mote “Continue em sua casa. Sempre ligado a quem mais gosta”. Os rostos das campanhas da Vodafone filmaram cenas da sua vida real, através dos seus telemóveis pessoais, mostrando aos portugueses como passaram os dias de quarentena em sua casa e algumas das suas rotinas. Este posicionamento justifica que a publicidade não seja encarada na Vodafone como um driver para nos fazer ganhar corridas comerciais no curto ou no longo prazo. Encaramo-la como um elo de ligação forte, que gera fidelidade e compromisso e que exige que estejamos à altura do mesmo. Não nos precipitamos, aguardamos e falamos quando sentimos que, graças à nossa tecnologia, temos algo de verdadeiro a dizer e a propor aos portugueses.

Exemplo disso é também a comunicação da app Dream Lab, uma aplicação que usa o poder de computação colectivo dos smartphones para ajudar a acelerar a investigação na área da saúde, nomeadamente no cancro e no coronavírus. Quisemos mostrar como a tecnologia pode ser usada para melhorar a vida das pessoas, e, neste caso em particular, como todos podem contribuir para um bem maior. Comunicamos aquilo que vivemos na empresa, o nosso propósito enquanto marca – contribuir para uma sociedade digital e inclusiva, sem comprometer o planeta. Assim, no “novo normal”, temos a certeza de que continuaremos a ligar as pessoas a um futuro melhor.

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