
Skinny inova ao clonar “cliente mais feliz” com IA e transforma-la em embaixadora digital
A empresa de telecomunicações neozelandesa Skinny deu um passo inovador ao lançar um embaixador de marca digital baseado em inteligência artificial (IA). Liz Wright, cliente fiel da marca há mais de 12 anos, foi a escolhida para ser clonada digitalmente – uma experiência que, garante, foi “surreal, emocionante e muito divertida”.
O processo de criação do clone de Wright envolveu captura de voz, identificação de movimento e uma espécie de raio-x corporal completo em 360 graus, combinando algumas das mais avançadas tecnologias da Nova Zelândia. Segundo a dona da Skinny, a Spark, esta é a primeira iniciativa do género à escala mundial.
“Estamos sempre em busca de formas inteligentes de poupar dinheiro aos clientes. Em vez de pagar por um embaixador de marca famoso e caro, decidimos usar a IA para clonar digitalmente um dos nossos clientes mais felizes e usar a sua aparência para criar a mais recente embaixadora digital”, explica a Skinny no website da marca.
Matt Bain, diretor de marketing e de dados da operadora móvel neozelandesa, assumiu no Linkedin que não esperavam tamanha adesão dos clientes: “Sabemos que os clientes da Skinny amam a marca tanto quanto nós, mas ficamos impressionados com as centenas de candidatos que enviaram suas inscrições. No entanto, só poderia haver um vencedor e estamos felizes por apresentar Liz, cliente de longa data da Skinny da Baía das Ilhas. A equipa divertiu-se muito a trabalhar com Liz para criar os mundos fantásticos que poderá ver nos nossos novos anúncios, incluindo festas de chá submarinas e cenas na lua.”
A aposta da Skinny em um embaixador digital visa manter sua identidade de marca, que sempre destacou clientes reais como protagonistas de suas campanhas. De acordo com Matt Bain, diretor de marketing e dados da Spark, a estratégia é uma evolução natural do modelo publicitário da empresa.
Apesar da eficiência proporcionada pelo uso de IA, a empresa destaca os desafios relacionados à privacidade e segurança. “É essencial garantir que o uso da IA seja feito com transparência. Deixamos claro que os anúncios utilizam essa tecnologia para que o público compreenda o seu impacto e potencial”, reforça Bain.