Unibanco volta a pôr a flexibilidade de António Raminhos à prova (com gesso)

Não é preciso ser a pessoa mais flexível do mundo para conseguir fazer pagamentos no dia-a-dia. Pelo menos, é esta a garantia do Unibanco, que lança hoje uma campanha bem-humorada protagonizada por António Raminhos.

A campanha, que mantém o tom humorístico das anteriores, pretende demonstrar a flexibilidade da oferta com e sem crédito da marca na resposta às necessidades de pagamentos no quotidiano. Para provar o ponto de vista que dá o mote a esta campanha, a marca desafiou o humorista António Raminhos a fazer um conjunto de pagamentos – “seja pagar o café da manhã, manter-se informado ou, inclusivamente, iniciar um novo passatempo” –, enquanto estava coberto de gesso e, portanto, fisicamente condicionado.

«A campanha assenta na ideia de que o Unibanco oferece a qualquer pessoa flexibilidade nos pagamentos do dia-a-dia, quer pela nossa oferta de soluções sem e com crédito, quer pela utilização do cartão físico ou digital via app Unibanco ou wallets digitais. Adoptando uma abordagem humorística, pretendemos assim captar a atenção do público e dar a conhecer a nossa oferta actual, composta por cartões de crédito, crédito pessoal e conta Unibanco», afirma em entrevista à Marketeer Marília Araújo, directora do Unibanco.

A nova campanha da marca da Unicre dedicada ao desenvolvimento de soluções financeiras e de pagamentos segue o tom de comunicação das campanhas anteriores, que foram dedicadas a momentos específicos do ano, como o regresso às aulas ou o Natal, mas desta feita pretende «reforçar a ideia de que os clientes também podem ter flexibilidade na resposta às necessidades de pagamentos do dia-a-dia», conforme refere Marília Araújo. «Acreditamos que o humor é a chave para descomplicar o universo dos pagamentos, sendo um dos nossos objectivos chegar ao público mais jovem e mostrar a simplicidade oferecida pelas diferentes soluções Unibanco», acrescenta.

Quanto à aposta na parceria com António Raminhos, que foi iniciada no ano passado, a directora do Unibanco faz um «balanço bastante positivo», que se tem «reflectido positivamente nos índices de notoriedade da marca». «O Raminhos é uma figura que transmite descontracção e descomplicação, que são justamente características que queremos associar às nossas soluções. É o nosso perfect match. Conhecido por ser desajeitado, pelo seu humor e descontracção, consegue, de forma clara, simples (e roubando umas gargalhadas), dar voz às vantagens oferecidas pelo Unibanco em qualquer situação de pagamento do quotidiano. Desta forma, é fácil o público identificar-se com o personagem interpretado e pensar: “Se até o Raminhos consegue, eu também consigo!”. Por tudo isto, acreditamos que esta é uma parceria vencedora e que se deverá prolongar no futuro», frisa a responsável.

Com criatividade da Nossa, produção e realização da Big Little Family, planeamento e compra de meios da Arena Media, dinamização em social media a cargo da Ellephant Comunicação e estratégia de mediatização da Lift, a campanha arranca hoje em TV, exterior e digital e estende-se até ao próximo dia 28.

Algumas perguntas a… António Raminhos

Quais foram os maiores desafios nas gravações desta campanha?

Ah, isso é simples! O maior desafio foi ficar horas engessado. Logo eu que nunca tive de usar gesso na vida, fiquei da cintura para cima imobilizado. Claro que dava para descansar um pouco entre os takes, mas, ainda assim, não foi fácil. Isso e desviar-me das pessoas e das coisas sem destruir nada. Tornei-me uma arma sem querer.

Há quase um ano que tem vindo a colaborar com o Unibanco. Que balanço faz desta parceria até ao momento?

Tem sido muito engraçado, porque começou como uma relação profissional normal, mas demo-nos todos muito bem. As campanhas são muito criativas, as pessoas simpáticas, disponíveis e abertas a sugestões, o que torna o trabalho de todos mais simples. E eu também sou uma pessoa simples, a única exigência de diva que tenho são 250 toalhas de linho, bordadas por uma senhora de Trás-os-Montes. Por outro lado, cada campanha que passa tem vindo a aumentar a parada. São cada vez mais elaboradas, mais divertidas… Se continuarmos a trabalhar juntos tenho medo de onde isto possa ir parar!

Com tudo o que se tem passado no mundo, o humor faz, mais do que nunca, falta à comunicação das marcas? Porquê?

O humor, na História, sempre foi usado como um elemento para trazer leveza. Por alguma razão é que, quando acontece uma tragédia, poucos dias depois surgem piadas sobre o tema. Não são as pessoas que são más, é apenas um mecanismo de defesa, de tirar peso àquilo que já por si só é mau. Isto está nos livros de Psicologia.

Do mesmo modo, o riso é um bom modo de passar uma mensagem, é agregador, estimula, ajuda na libertação de dopamina e serotonina, as hormonas da felicidade. Os anúncios que mais me lembro dos anos 90 são aqueles que, de algum modo, me fizeram rir e campanhas como esta do Unibanco ajudam a voltar a esses bons velhos tempos.

Veja aqui o filme da campanha:

Texto de Daniel Almeida

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