Técnicos de eventos querem ser ouvidos por Marcelo Rebelo de Sousa

A Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos (APSTE) enviou uma carta ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a solicitar uma audiência com carácter de urgência para «dar a conhecer a situação muito complicada que atravessam as empresas do sector».

De acordo com a APSTE, desde o início da pandemia o sector regista uma quebra de actividade na ordem dos 80%, sendo que 60% das empresas associadas recorreram ao lay-off e 56% não tem dinheiro para pagar os salários de Agosto e Setembro. A associação já tinha realizado uma manifestação pacífica, com recurso a videomapping, no Terreiro do Paço, em Lisboa, e prepara-se para promover nova acção de protesto no Porto, em Setembro. Agora, pede também uma audiência com o Presidente da República, para transmitir as medidas que considera «fundamentais para garantir a sobrevivência das empresas do sector».

Em comunicado de imprensa, a APSTE sublinha que a carta enviada a Marcelo Rebelo de Sousa representa «um grito de mais de um milhar de postos de trabalho, um grito de profissionais que querem trabalhar, mas que sabem que a retoma não pode ser realizada de forma apressada, ao mesmo tempo que não têm à vista qualquer solução, da parte de nenhuma instituição estatal, para o grave problema de liquidez que enfrentam.»

No texto, a associação explica ainda que o Presidente da República «é a voz que nos resta, é aquele a quem nos falta recorrer depois de todas as portas fechadas».

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