Sobreviveria ao terramoto de 1755? Este jogo interactivo põe as capacidades à prova

A 1 de Novembro de 1755 a terra tremia em Lisboa, levando a que 86% dos edifícios da capital portuguesa ficasse destruído ou danificado e que milhares de pessoas perdessem a vida. Quem sobreviveu a esse fatídico dia relatou uma sequência aterradora de acontecimentos. Hoje, todos nos questionamos: “Será que estaríamos mais preparados para sobreviver do que os lisboetas dessa época?”

A resposta chega através do Quake – Centro do Terramoto de Lisboa, inaugurado em Abril deste ano, que tem como objectivo dar a conhecer, através da combinação de história, ciência e entretenimento, o que foi este trágico desastre natural, e procurando mostrar o impacto e as consequências – económicas, sociais e políticas – que este tipo de eventos podem ter nos locais onde ocorrem.

É assim que surge o Dia Inesperado, uma criação da agência Nossa para o Quake, um jogo interactivo no Instagram, que coloca o utilizador na pele de Manuel Queiroz, um lisboeta que tenta escapar ao terramoto e aos vários acontecimentos que se lhe seguiram. Através de escolhas que levam entre várias páginas de Instagram, os participantes são desafiados a tomar decisões, simulando em “tempo real” os acontecimentos dessa dia que mudou a cidade, o País e o Mundo.

«Uma das missões do Quake é ensinar os portugueses a estarem mais preparados para um futuro terramoto. Esta é uma das ideias que reflecte perfeitamente o espírito da marca, pois junta o lado didáctico ao entretenimento. Usando o léxico dos tremores de terra, é uma ideia de grande impacto», diz, em comunicado, Ricardo Clemente, fundador do Quake.

O jogo tem 15 níveis, dezenas de páginas e escolhas possíveis, numa experiência interactiva e que coloca vários dilemas reais vividos pelos lisboetas de outrora.

«É uma das ideias mais inovadoras recentemente criadas pela Nossa. Uma forma totalmente diferente de abordar um tema que nos causa grande desconforto e que por isso mesmo preferimos evitar. Conseguimos juntar o lado didático, que é o grande propósito da marca Quake, ao entretenimento que as redes sociais nos proporcionam.”

 

 

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