RXF: Integração de tecnologias de informação e produção de conteúdos

A RXF nasceu há 15 anos com a vontade de redefinir o mercado associado à prestação de serviços audiovisuais para eventos. O objectivo passou por fornecer serviços integrados de tecnologias de informação e produção de conteúdos aliados ao habitual aluguer de equipamento. Pedro Miguel Ramos, fundador e CEO da RXF, considera que «fez toda a diferença». Ao olhar para trás é fácil perceber-se que, na altura, esse não era o foco da maioria das empresas, garante.

Sempre fez parte da estratégia da RXF, quando abriu em 2007, estender o seu core business à produção de conteúdos multimedia, vídeo, fotografia e cinematografia. «Nunca nos quisemos fechar numa área apenas porque sabíamos que nos ia limitar a operação. Desde muito cedo demos indicadores claros que pretendíamos fazer diferente e que não iríamos ser mais uma empresa de aluguer de equipamentos.» Com a RXF, o cliente poderia ter um leque de serviços mais vasto e com o seu habitual selo de qualidade em cada uma das vertentes.

Hoje, a RXF posiciona-se no mercado como a verdadeira alternativa entre a técnica e a criatividade. «Somos hoje uma empresa com história, mais adulta, com grandes profissionais, criativa, tecnicamente arrojada e focada nas demais necessidades dos nossos clientes.»

A empresa divide-se em três unidades: tecnologias de informação, audiovisuais e produção de conteúdos. Dentro do espectro das TI, desenvolve soluções para eventos e em particular para congressos na área da saúde. Nos audiovisuais, está toda a estrutura técnica, desde som, luz, vídeo e estruturas. Por fim, a produção de conteúdos com um departamento interno RXF e duas marcas associadas. A Neew dedica-se à produção de vídeo e fotografia para o mercado particular e a Até Que Enfim é uma produtora de ficção. O motor do negócio, garante, é a área dos audiovisuais com a produção e gestão técnica de eventos.

«A inovação é indissociável da RXF em qualquer uma das áreas de intervenção. As tecnologias de informação, por exemplo, presentes na empresa desde a sua formação, foram determinantes em pandemia. O desenvolvimento de serviços integrados de streaming e as plataformas de evento alicerçadas na inovação do estúdio 1 foram a chave do nosso sucesso recente», garante Pedro Miguel Ramos.

MOMENTOS INOLVIDÁVEIS

Ao longo desta década e meia de actividade há muitos grandes eventos que ficam para a história. O fundador recorda o evento comemorativo dos 60 anos da RTP e o primeiro Lisbon Investment Summit, no Pavilhão Carlos Lopes. Mas, entre os restantes, há um momento que é difícil esquecer: a criação do estúdio 1 em Abril de 2020 em plena pandemia de Covid-19. Esta solução de estúdio permitiu, conjugada com as plataformas de streaming, ajudar a redesenhar a forma como os eventos se podiam produzir quando ninguém o podia fazer presencialmente.

Com a pandemia a ficar no passado, 2022 apresenta-se como o melhor ano em volume de negócio, apesar de todas as dificuldades que na realidade são transversais a outros sectores como são a falta de stocks, de equipamentos e de pessoas qualificadas. Na verdade, diz, «a escassez de mão-de-obra qualificada é o principal desafio actual e que continuará certamente em 2023».

Mas Pedro Miguel Ramos não se deixa distrair dos objectivos que traçou. 2022 foi o ano de maior investimento, conseguiram novos clientes e parceiros, cresceram 20% face ao ano de 2021 (que já tinha sido o nosso melhor ano) e, principalmente, retiveram talento e fortaleceram a equipa.

DE OLHOS NO FUTURO

Neste ano há dois momentos marcantes que a empresa não esquecerá. Em primeiro lugar, a mudança da imagem. E, em segundo, o filme “Nunca”, que celebra os 15 anos. Rodado em Junho com a actriz Margarida Serrano, tem data de apresentação prevista para Novembro num evento em Lisboa. Pedro Miguel Ramos salienta que este filme é a peça do puzzle que faltava depois da apresentação da nova imagem. «É praticamente um “statement” da nossa assinatura. Representa o passado, o presente e o futuro da RXF. O título do filme é “Nunca” e gira em torno disso mesmo.» Para assinalar esta década e meia, além da campanha de marketing em curso e do evento em Novembro, estão previstas algumas surpresas para os clientes e parceiros.

Clientes que, em geral, são agências, organizadores de eventos e hotéis. A par desses, nos últimos anos têm assistido a um maior interesse por parte do cliente final, que procura directamente as soluções da RXF para o seu próprio evento.

Mas também deste ano há projectos que não podem deixar de ser referidos. Falando apenas de Setembro, a RXF produziu o evento dos 50 anos do Hotel Sheraton Lisboa & Spa com um video mapping de 90 metros na fachada. Simultaneamente teve uma operação de grande escala em Sevilha com o evento IASP 2022. Em Outubro, com o parceiro The Station, produziu os audiovisuais da apresentação da nova máquina de café, Rise Delta Q with Starck. Para este ano há ainda um grande evento no Campo Pequeno, cujos detalhes ainda não podem ser desvendados.

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Marcas”, publicado na edição de Outubro (n.º 315) da Marketeer.

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