Qual é o futuro da embalagem? Conveniência, segurança e sustentabilidade
“Embalagem: Tendências e Oportunidades” é o mote do webinar organizado pelo projecto PortugalFoods Qualifica com o objectivo de analisar aquilo que poderá ser a embalagem do futuro. Colocando o foco na relação do consumidor com este produto, é preciso ter em mente também aspectos como funcionalidade, oportunidade para consumo, confiança e, até, a emoção associada a produtos e marcas.
“O mundo mudou a partir do ano de 2020. Realidades urgentes deram origem a transformações quase imediatas e isso reflectiu-se também nos comportamentos dos consumidores a nível global”, indica a PortugalFoods. Segundo a associação, a mudança de comportamentos, estilos de vida e hábitos de consumo vem impactar a área das embalagens, mas também a maior preocupação com o Planeta.
A PortugalFoods sublinha ainda, em comunicado, que a embalagem consiste no primeiro contacto físico de qualquer produto com o consumidor e que, por isso, não deve ser menosprezada. É necessário pensar em soluções funcionais, cómodas e convenientes, tanto em função como em preço. As embalagens também devem transmitir valores intrínsecos das marcas, ajudando a conquistar a atenção do consumidor e, quem sabe, alterando a sua decisão de compra.
A associação indica ainda que a embalagem pode acrescentar valor ao produto, a par da qualidade, segurança e preço. Há que considerar também a capacidade que uma embalagem tem em promover a indulgência ou aspectos mais aspiracionais: “Nesses, o consumidor está disposto a investir mais um pouco, desde que lhes reconheça as qualidades que aumentam o seu valor no momento da decisão.”
Outra tendências será a expectativa de que as embalagens apresentem características antivirais e sistemas de verificação de origem e produtor através de tecnologias como blockchain.
Ainda no campo da sustentabilidade, as marcas terão de ter cuidado com a forma como as embalagens são produzidas, transportadas e eliminadas. Embalagens cujos processos são responsáveis “têm maior probabilidade de serem escolhidas no linear” – ainda que esta tendência seja “tanto mais verificável quanto o princípio da responsabilidade se aplicar a toda a actividade da marca”.