Afinal, quanto vamos gastar no Natal?

No ano passado, o consumo estimado pelos portugueses para a época festiva era de 359 euros, por agregado familiar. Este ano, este número baixa para 338, de acordo com o “Estudo de Natal 2017” da Deloitte.

A consultora sublinha que o consumo efectivo tem sido, normalmente, superior ao esperado: perto de metade dos consumidores nacionais gastou mais em 2016 do que tinha pensado, incluindo as festas de Natal e de Ano Novo.

As promoções e o aumento do rendimento disponível são as principais razões que levam os portugueses a gastar mais do que o esperado. “O facto de a situação económica estar mais segura ganhou relevância do ano passado para este”, indica o mesmo estudo, tendo passado de 18% para 38%.

Andando para trás, se analisarmos o consumo esperado entre 2009 e 2014, regista-se uma queda superior a 50%: dos 620 para os 270 euros.

Porém, se a Deloitte aponta para gastos estimados de 338 euros, o “Observador Cetelem Natal 2017” revela que os portugueses contam gastar 252 euros no Natal – não englobando a Passagem de Ano. Além disso, enquanto a Deloitte fala em poupança em relação ao ano passado, o Observador Cetelem indica um aumento.

O mesmo estudo do Observador Cetelem refere que 7% dos portugueses pretendem não ir além dos 75 euros nas compras de Natal, 15% deverá ficar entre os 76 e os 100 euros e 18% entre os 151 e os 250 euros. Existe ainda quem espere gastar acima dos 250 euros: 36%.

As prendas serão o principal gasto no orçamento natalício, à frente das mercearias e compras sazonais como decorações de Natal. Cada consumidor pretende comprar uma média de seis pessoas.

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