Porto Canal refuta críticas da Marktest
O Porto Canal reafirma, em comunicado enviado às redacções, que as audiências que lhe são atribuídas pela Marktest Audimetria pecam por defeito e que o sistema de medição de audiências da empresa não é fiável, no que a esta estação diz respeito. O mesmo documento refere que «o Porto Canal reitera a sua confiança na veracidade dos dados avançados pela Instituto de Pesquisa de Opinião de Mercado (IPOM), que concluiu que 5,7% dos telespectadores dos cinco distritos do Norte vêem diariamente a estação. Numa amostra de 500 indivíduos (universo de três milhões), 5,7% viram o Porto Canal no dia anterior ao da realização da entrevista e 54,9% viram alguma vez o Porto Canal, entre os inquiridos que recebem o sinal de televisão por cabo». Em jeito de resposta às recentes críticas da Marktest em relação à posição do Porto Canal sobre esta questão, o director-geral da estação, Juan Figueroa Boullosa, ressalva que «não se trata de comparar dados. Nós temos consciência de que as metodologias da Marktest e do IPOM são bastante diferentes, pelo que os seus dados não são comparáveis». A questão aqui, refere, «é saber que metodologia é a mais adequada para medir as audiências do Porto Canal e que resultados são mais rigorosos, tendo em conta que se trata de uma estação com características singulares no panorama televisivo português». E neste sentido, parece ao director-geral da estação que, objectivamente «os dados do IPOM estão mais próximos das verdadeiras audiências do Porto Canal e, por isso, este instituto ficou encarregado de realizar, por ora trimestralmente, estudos com o mesmo método para a nossa estação».
Quando o Porto Canal abandonou o sistema de medição de audiências da Marktest, em Outubro de 2010, foi solicitada à empresa que propusesse estudos com metodologias mais adequadas às especificidades da estação, lê-se no mesmo comunicado. «Queríamos saber quais eram os melhores estudos para conhecer as nossas audiências, mas, apesar da Marktest admitir que existiam metódos mais adequados, nunca chegou a propor nada em concreto», acrescenta Juan Figueroa Boullosa, considerando ainda que «há um desinteresse e desconhecimento em Lisboa dos projectos independentes desenvolvidos no Porto».