Estes ténis custam 1530 euros. São da Balenciaga e já estão a cumprir um dos mandamentos da moda: dar que falar

A Balenciaga está a vender ténis de edição limitada “destruídas” por 1530 euros e os consumidores não lhes ficaram indiferentes. E não foi por boas razões. Há muitas pessoas que se indignam online com o valor e aspecto dos artigos.

A casa de moda de luxo tem vindo a aumentar a publicidade do novo calçado, lançando uma série de retractos de naturezas mortas que mostram uma versão “exagerada” do sapato como parte da sua campanha de marketing.

De acordo com a marca, as fotografias do calçado imundo destinam-se simplesmente a indicar que os seus novos ténis Paris “foram feitos para serem usados durante toda a vida”.

Uma dessas imagens foi partilhada na conta de Instagram da Diet Prada, gerando alguns comentários perspicazes.

“Está a dar Derelicte by Mugatu”, escreveu um utilizador, uma referência à linha de moda produzida pela personagem vilã de Will Ferrell, no filme satírico sobre moda Zoolander.

Outro escreveu: “A lona está angustiada… sua honra, estes sapatos estão em total angústia”, enquanto um terceiro comentou: “Pensei que estes sapatos tinham sido escavados num sítio antigo”.

Outros acusaram a casa de moda de classismo e de glamourizar a pobreza. “Acho que só é aceitável parecer pobre mas não ser realmente pobre. Que piada”, escreveu um utilizador, enquanto outro acrescentou: ‘Cheira a pessoas ricas a romantizar os pobres e os sem-abrigo’.

Embora a nova gama Paris inclua ténis de cano alto “novos” em preto e branco, existem 100 pares de edição limitada “extra destruídos” disponíveis.

A descrição do produto indica que os pares destruídos apresentam “rasgões por todo o tecido” e “algodão e borracha totalmente destruídos”.

Está longe de ser a primeira vez que a Balenciaga gera polémica com os seus modelos.

Em Março, a casa de moda lançou um saco de 1100 euros que se assemelhava muito aos sacos de plástico vintage da Tesco, com riscas azuis e brancas, do passado.

E em 2021, a marca foi acusada de apropriação cultural por especialistas em moda e história por causa de um par das suas calças de treino de 1020 euros libras.

 

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