Nobre reconhece actos nobres de nove portugueses
Mais de 70 candidaturas foram enviadas no âmbito da edição deste ano da Nobre Casa de Cidadania (NCC), mas apenas nove cidadãos foram reconhecidos pela Nobre. A marca de charcutaria tem vindo a distinguir e homenagear portugueses cujas histórias se destacam por serem inspiradoras e 2021 não é excepção – ainda que com um evento realizado em formato digital.
Em comunicado, a Nobre adianta que a selecção dos nove portugueses a distinguir foi unânime por parte do Conselho Institucional da Nobre Casa de Cidadania.
«Não é demais relembrar que todos os cidadãos que já homenageámos não pretendem ser heróis, nem tão pouco viver sob esse desígnio. O que importa é sobretudo aprender com as suas histórias para reflectir sobre que legado queremos deixar para as gerações futuras», sublinha Rui Silva, mentor da NCC.
Segundo o responsável, a iniciativa tem como missão promover uma cidadania mais participativa, uma sociedade mais justa e colaborativa. «Por isso, resta-nos praticar o bem e educar pelo exemplo, incentivando os outros a fazê-lo também», refere ainda Rui Silva.
A NCC teve início em 2013 e, desde então, realça todos os anos os actos nobres de cidadãos comuns. Conheça cada um dos homenageados na edição deste ano da iniciativa:
- Andreia Casto, que se deslocou para o Líbano, após as explosões em Beirute, de forma a ajudar e apoiar a população, tendo também conseguido reunir um conjunto de voluntários e grandes quantidades de material médico e veterinário;
- Joaquim Sá, que apoia pessoas em situação de sem-abrigo e famílias carenciadas das Caldas da Rainha todos os dias do ano, há mais de 30 anos, abdicando de horas de almoço, fins-de-semana e férias para recolher alimentos doados e preparar refeições para quem mais precisa;
- José Pedro Ferreira, que realiza cerca de 30 a 40 palestras motivacionais por ano em empresas, durante os fins-de-semana ou horários livres, revertendo o valor das mesmas para causas de solidariedade, tendo angariado até ao momento cerca de 500 mil euros;
- Luciano Souza, que abdicou do seu trabalho, família e amigos em Portugal para socorrer a comunidade de Búzi, em Moçambique, após o ciclone Idai, mantendo desde então o apoio a crianças e adultos daquela região;
- Rute Galvão, que nos seus tempos livres apoia pessoas com doença mental grave e as suas famílias através de visitas domiciliárias, percorrendo, durante dois anos, mais de uma centena de quilómetros aos sábados, para o conseguir;
- Alexandra Vaz, que, apesar da sua saúde debilitada, apoia dezenas de famílias através do grupo solidário de Facebook “Acção Solidária” com a entrega de roupa, comida, entre outras acções, dando resposta a necessidades identificadas;
- Isabel Ferreiro Fraga, que participou como voluntária no projecto “Fraternidade Sem Fronteiras” em Madagáscar apoiando a população em situações frágeis e contribuindo para a melhoria de vida das mesmas, tendo ainda passado anteriormente por outros projectos de solidariedade em países africanos;
- Luís Carlos Soares, que criou a plataforma “Escola para Todos” durante a pandemia da Covid-19, recolhendo equipamentos informáticos novos e usados, doando-os posteriormente às escolas do concelho de Cinfães para que o ensino à distância fosse possível para todos;
- Palhaços d’Opital, que conseguiram manter as visitas presenciais ao IPO de Coimbra, durante a pandemia da Covid-19, levando alegria e arte aos doentes internados.