Opinião de Carolina Pita Negrão, Diretora da Fundação MEO
Hoje celebramos o poder transformador da literacia no Dia Internacional que lhe é dedicado. Este não é apenas mais um dia no calendário é um lembrete poderoso de que saber ler, escrever e compreender é muito mais do que aprender letras: é ganhar liberdade, dignidade e futuro.
Mas em pleno século XXI, a literacia ganhou uma nova dimensão. Já não basta decifrar palavras no papel. É preciso também saber ler o mundo digital: comunicar em segurança, aceder à informação certa, usar a tecnologia como aliada e não como barreira. Quem não domina o digital fica para trás na escola, no trabalho, no acesso à saúde e na participação ativa na sociedade.
É aqui que as empresas têm um papel decisivo. Temos a responsabilidade de colocar os nossos recursos, conhecimento e capacidade de inovação ao serviço das pessoas.
Na Fundação MEO acreditamos que a tecnologia só cumpre a sua missão quando aproxima, nunca quando exclui. Há mais de 15 anos que o MEO trabalha para que a tecnologia seja usada de forma responsável e equilibrada. Com o posicionamento Liga-te Melhor, promovemos um digital mais consciente: sensibilizamos crianças, jovens e famílias com o programa Comunicar em Segurança, apoiamos seniores nos primeiros passos digitais, investimos na formação das novas gerações, da programação em crianças com a UBBU a escolas como a 42 e a TUMO e criámos espaços de reflexão como o podcast Tech Balance.
São iniciativas diferentes, mas que se unem no mesmo propósito: tornar o digital um espaço mais acessível, seguro e inclusivo para todos.
Ninguém consegue fazer este caminho sozinho. Precisamos de unir esforços: empresas, escolas e comunidades, para que todos tenham as mesmas oportunidades de aprender e crescer. Investir em literacia é, no fundo, investir em pessoas e no futuro do nosso país.
A literacia é poder. Poder para escolher, para sonhar, para mudar a própria vida. Neste dia, deixo a certeza: ninguém pode ficar para trás.













